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A biotecnologia atua no avanço da farmacologia, especialmente no uso de plantas medicinais e fitoterapia. Historicamente, plantas são fontes de compostos bioativos utilizados no tratamento de diversas doenças, mas fatores como a coleta in natura, variações sazonais e degradação ambiental limitam sua eficácia. A biotecnologia surge como solução, permitindo a produção sustentável desses compostos em larga escala por meio de técnicas como cultivo in vitro de células e tecidos vegetais, modificação genética de plantas e bioprospecção de metabólitos secundários. Este estudo objetivou analisar como a biotecnologia vem contribuindo para o desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos, focando na produção de metabólitos secundários, controle de qualidade e bioprospecção. Foi feito levantamento bibliográfico no Google Acadêmico utilizando as palavras-chave “cultura de células e tecidos vegetais”, “transformação genética de plantas” e “bioprospecção de metabólitos secundários” aos quais aplicados critérios de inclusão e exclusão para a escolha dos textos. O cultivo de células e tecidos vegetais em condições controladas permite a produção contínua de compostos bioativos sem depender da colheita tradicional, enquanto a modificação genética otimiza a produção desses metabólitos, aumentando a eficácia terapêutica. Com o aumento da demanda por medicamentos naturais menos agressivos, a fitoterapia se destaca como alternativa promissora, especialmente em doenças crônicas. A biodiversidade de plantas medicinais, como as da floresta Amazônica, oferece grande potencial para descoberta de novos compostos terapêuticos e a biotecnologia acelera sua exploração sustentável. Este estudo demonstrou que a biotecnologia transformou a produção de fitoterápicos, superando desafios sazonais e ecológicos. Além disso, permite padronizar compostos bioativos, garantindo qualidade e consistência. Ferramentas biotecnológicas também facilitam a bioprospecção de novas moléculas com potencial terapêutico, como agentes anticancerígenos e antimicrobianos. Concluiu-se que a biotecnologia é importante para o desenvolvimento de novos fitoterápicos mais eficazes e sustentáveis, promovendo a preservação da biodiversidade e novas soluções terapêuticas.
