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A tontura pode ser classificada como posicional ou espontânea e ter origem clínica, cefálica ou vestibular, como na vertigem, que gera sensação de rotação. A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) resulta do deslocamento de cristais de carbonato de cálcio nos canais semicirculares do labirinto causando sintomas como náuseas, nistagmo e tontura. A tontura afeta atividades diárias, compromete o equilíbrio e pode causar quedas. Manobras específicas, como as de Sémont e Epley, são usadas no tratamento, e exames como a videonistagmoscopia auxiliam no diagnóstico. O tratamento da VPPB na fisioterapia vestibular pode melhorar os sintomas e promover uma recuperação satisfatória e eficaz, destacando a relevância desse método terapêutico. O objetivo deste trabalho é verificar se a fisioterapia vestibular possui resultado positivo no quadro clínico do paciente. Para concretizar este estudo realizou uma pesquisa quali-quantitativa com 10 pacientes, na qual inicialmente realizou a anamnese e as manobras de avaliação para identificação do canal afetado com auxílio da videonistagmoscopia, em seguida o tratamento com a conduta indicada para o tipo de VPPB e para finalizar, foi reavaliado o canal semicircular para verificar se persistia o nistagmo. Como resultado, 40% apresentaram comprometimento do canal lateral direito, 90% canalitiase e 100% a resolução da VPPB foi eficaz. Sendo assim, a fisioterapia vestibular demonstrou ser eficiente com eliminação do nistagmo e o uso da videonistagmoscopia uma importante ferramenta para conduzir a fisioterapia.
