Clara Martinez Gonçalves, Regiane Santana da Conceição Ferreira Cabanha, Carlos Eduardo Leitão Silva, Carine Otilia Vicari Pauperio, César Bossay Santos Silveira, Eduardo Amorim Sprocat, Eva Alves Rocha, Nicolly Thomas Guimarães, Felipe Caravina Mendonça
Introdução: Arbovírus são vírus transmitidos entre artrópodes e vertebrados, essencialmente para manter seu ciclo de vida. Têm uma distribuição global, prevalecendo em áreas tropicais. Entre as doenças negligenciadas, arboviroses como dengue, chikungunya e febre de Oropouche destacam-se pela ameaça à saúde pública em países em desenvolvimento. A febre de Oropouche é transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, afetando tanto áreas urbanas quanto silvestres. Seus sintomas incluem febre alta, cefaleia, mialgia, podendo evoluir para meningite ou meningoencefalite em casos graves. Objetivo: Analisar a dinâmica epidemiológica da febre Oropouche nas semanas 1 a 31 no Brasil. Metodologia: Este estudo observacional analisou dados do painel epidemiológico do Ministério da Saúde entre julho e agosto de 2024, avaliando exames detectáveis de Oropouche por semana epidemiológica, local provável de infecção, faixa etária e sexo. Resultados: Foram confirmados 7.497 casos de Oropouche entre as semanas epidemiológicas 1 a 31, com maior incidência no Amazonas. A infecção predominou em adultos jovens e mostrou predominância masculina. Conclusão: A febre de Oropouche é um problema de saúde pública, exigindo diagnóstico precoce e vigilância epidemiológica para controlar sua disseminação e evitar complicações.