Tamara Karina da Silva, Patrícia Maria de Melo Carvalho, Douglas Wagner Bernardes de Oliveira, Lavínia Lauriano de Queiroz Passos, Náthali Vitória Viana Amaral Siqueira
Introdução: a amputação é caracterizada pela remoção cirúrgica ou traumática de uma extremidade do corpo. Objetivo: comparar a eficácia da MN e o AEP em pacientes amputados de membros inferiores a nível transfemoral para o ganho de ADM mensurados pelo Banco de Wells e Dillon. Método: trata-se de uma pesquisa experimental de natureza quantitativa. A amostra foi composta por 14 voluntários atendidos pelo estágio de Amputação, Órtese e Prótese do curso de Fisioterapia (UNIPAC Barbacena) na Clínica Escola Vera Tamm de Andrada. Foram utilizados como critérios de inclusão: pacientes amputados em nível transfemoral unilateral; sexo masculino e faixa etária entre 18 e 75 anos; aptos para realização de atividades físicas após preenchimento do Questionário de Screening Pré-exercício. E para os critérios de exclusão: presença de patologias que caracterizassem contraindicação para a realização da MN e AEP e presença de lesão que impossibilitasse a aplicação das técnicas. A análise dos dados realizada utilizando o pacote estatístico SPSS versão 24.0 e a normalidade dos dados determinada pelo teste de Shapiro Wilk. Resultados: ao verificar o pré vs pós das intervenções, houve um ganho de ADM em ambas as técnicas, no entanto, ao compará-las entre si não foi possível identificar qual a mais eficaz. Conclusão: conclui-se que as técnicas de MN e AEP são eficazes para o ganho de ADM em amputados transfemorais e podem ser elencadas no processo de reabilitação. Contudo, sugere-se o desenvolvimento de novos estudos com um maior número amostral e que analisem os efeitos crônicos das referidas técnicas.