As tecnologias de engenharia biomédica têm desempenhado um papel cada vez mais relevante no cuidado de pacientes com insuficiência cardíaca, uma das principais causas de mortalidade no mundo. Nesse contexto, a insuficiência cardíaca, devido à sua alta prevalência e impacto na saúde pública, exige soluções que vão além dos tratamentos convencionais. Os desafios associados ao diagnóstico precoce, ao controle da progressão da doença e ao manejo das comorbidades tornam imprescindível a adoção de tecnologias avançadas. Ainda, a incorporação de tecnologias biomédicas no tratamento da insuficiência cardíaca representa uma oportunidade de transformar o paradigma do cuidado, passando de intervenções reativas para uma abordagem preditiva e preventiva. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo investigar o impacto das tecnologias de engenharia biomédica no cuidado de pacientes com insuficiência cardíaca, analisando como dispositivos e sistemas inovadores têm contribuído para melhorar os desfechos clínicos, reduzir hospitalizações e oferecer uma abordagem mais personalizada e eficiente. Conclui-se que, dispositivos como marcapassos implantáveis, desfibriladores, e sistemas de monitoramento remoto têm permitido um acompanhamento contínuo e mais preciso da saúde dos pacientes. Esses avanços não apenas facilitam o diagnóstico precoce de complicações, mas também proporcionam intervenções mais rápidas e personalizadas, resultando em melhores desfechos clínicos. Por fim, apesar dos avanços significativos proporcionados pelas tecnologias biomédicas, ainda existem desafios a serem superados, como o custo elevado dos dispositivos e a necessidade de infraestrutura adequada para o monitoramento remoto.