Carolina Pereira Lopes, Célia dos Santos Moreira
Este artigo apresenta as percepções dos alunos que cursam as etapas finais da Educação Básica e Superior da região sul de Mato Grosso do Sul sobre as Questões Sociocientíficas (QSCs) células-tronco e conservantes alimentícios. Para obter os resultados aplicou-se, em 2018, um questionário contendo 5 questões dissertativas e objetivas a 50 alunos. Os resultados de cunho qualitativo foram organizados por meio da análise de conteúdo e interpretados à luz da perspectiva Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). De maneira geral, verificou-se uma ascendência no nível conceitual da Educação Básica para a Superior, porém, com escasso conhecimento em relação às consequências dos conservantes alimentícios para a saúde humana, e das questões religiosas, sociais, morais e éticas que envolvem a liberação do uso de células-tronco. Além disso, destacamos o papel da escola e, mais precisamente do professor, como principal mediador do conhecimento indispensável em abordar nas aulas temas polêmicos e os variados aspectos que abarcam as QSCs atuais, os quais promovem o desenvolvimento crítico dos alunos para um coerente posicionamento e leitura do mundo.