O estudo abordou o tema do estigma e sua interferência na adesão ao tratamento da sífilis, com foco nas perspectivas de parceiros e profissionais de saúde em relação a esse desafio. A pesquisa investigou como o estigma social, associado a julgamentos morais e preconceitos, dificultava o acesso e a continuidade do tratamento, gerando impactos na eficácia das intervenções. O objetivo geral foi analisar o impacto do estigma na adesão ao tratamento, explorando as percepções de parceiros e profissionais de saúde. A metodologia foi bibliográfica, com abordagem qualitativa, baseada em referências científicas e documentos relevantes para o tema. Os resultados evidenciaram que o estigma atua como barreira emocional e social, afetando pacientes e parceiros. Identificou-se que os parceiros enfrentavam resistência em participar do tratamento devido ao medo de exposição e desinformação, enquanto os profissionais de saúde destacaram a importância de práticas humanizadas e ações educativas para superar essas barreiras. A análise mostrou que estratégias de acolhimento e conscientização são essenciais para promover a adesão ao tratamento e reduzir desigualdades no acesso aos serviços de saúde. Nas considerações finais, o estudo concluiu que a redução do estigma exige abordagens integradas e multidisciplinares, envolvendo ações educativas e fortalecimento do vínculo entre pacientes e profissionais. Sugere-se a realização de novos estudos para aprofundar as estratégias de mitigação do estigma e melhorar as políticas públicas voltadas ao controle da sífilis.