O estudo propõe investigar se as seguradoras que comercializam seguros educacionais podem exigir contrapartida das escolas contratantes, para a minimização da incidência de casos de bullying e de violência nas escolas, como forma de reduzir o custo do seguro. Apresenta questões quanto aos conceitos basilares de intimidação sistemática, mais popularmente conhecida como bullying, suas modalidades, e responsabilidade civil das escolas particulares, nos casos de ocorrências dessa prática dentro do ambiente escolar. Objetiva-se investigar se o custo do seguro educacional pode ser reduzido à medida que a escola contratante atue de forma preventiva e contributiva para a diminuição da prática do bullying e da violência nas escolas. Para construção do estudo, a abordagem qualitativa por revisão de literatura mostrou-se mais adequada. Conclui-se que a exigência de adoção de medidas preventivas, como a implantação de mediação escolar e de regular promoção de palestras aos pais e alunos sobre o bullying, pode contribuir para a redução dos custos dos seguros educacionais e, principalmente, para a minoração da incidência de violência nas escolas.