Mário Marcos Moreira da Conceição, Antonio Pereira Junior, Milena Carvalho de Moraes, Ailton Caetano Nascimento Pessoa, Kadja Lemos Silva, Ramison Silva e Silva, Marliane de Jesus Oliveira Ferreira, Jeidson Philipe Mendes da Cruz, Adriel dos Santos Rodrigues, Waldirene Sales da Cunha, Rafaela Alves Veras, Nian Iury Ferrão Queiroz, Altem Nascimento Pontes
Nos centros urbanos, a acentuada ocupação territorial, a concentrações de edificações, a pavimentação e o acumulo de poluentes, são os principais fatores para a interferência no comportamento térmico em microescala. O objetivo desta pesquisa é analisar de forma qualiquantitativa a sensação térmica em três ambientes arquitetônicos localizados no campus VI da Universidade do Estado do Pará – Paragominas-PA. As mensurações foram realizadas durante 33 dias consecutivos (16 de junho a 18 de julho 2023), em quatro horários diferentes durante o dia. Adaptou-se o preconizado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC). A variação máxima da temperatura foi de +2,3 na parte interna da envolvente A, entre a primeira e segunda semana. Referente a umidade relativa do ar, na parte interna, ouve diminuição acentuada desta variável, que correspondeu a uma média de 70,8 %, da mesma forma que na parte externa, 78,3 %, com variação máxima de -26,5% na parte externa entre a terceira e quarta semana. A envolvente B, pela parte interna, apresentou tendência de elevação, com variação média equivalente 0,72ºC, e a externa, de 1 ºC. Referente a umidade relativa do ar, na parte interna a média foi de 76,1% e externa (75,4%) ouve tendência de diminuição na parte interna e externa com maior variação (-18,9%) entre a terceira e quarta semana, na parte interna da envolvente (Tabela 03). A envolvente C, pela parte interna, apresentou tendência de elevação, com valor médio equivalente 31,3ºC, e a externa, de 29,7ºC, com variação máxima de 2,9 ºC na parte interna entre a terceira e quarta semana. Estes dados são equivalentes aos obtidos na envolvente B, por fatores similares, como a exposição à radiação solar no período vespertino e baixo índice de cobertura vegetal. Referente a umidade relativa do ar, ouve variação máxima na parte externa entre a terceira e quarta semana de -23,8%, e interna de -15% na mesma semana. Dessa forma, percebe-se que a sensação térmica na instituição pode ser melhorada a partir de um projeto de revestimento das envolventes, que pode ser feito com vegetação, tintas que refletem a luz solar, materiais reciclados como Tetra Pak e um projeto de arborização.