Elaine Cristina Santos Alves, Jaqueline D`Paula Ribeiro Vieira Torres, Welinson Santos Alves, Aurelina Gomes e Martins, Maricy Kariny Soares Oliveira, Christiane Borges Evangelista, Simone Guimarães Teixeira Souto, Gleiciane Ferreira Silva, Sirlaine de Pinho, Ana Paula Martins Araújo, Nailde Cristina de Freitas, Silvânia Soares Santos Brandão, Simarly Maria Soares, Daniella Fagundes Souto, Carla Silvana de Oliveira Silva e
Objetivou-se avaliar as relações entre a personalidade hardiness e bem-estar laboral em profissionais de saúde de serviços hospitalares de alta complexidade. Estudo epidemiológico, transversal, conduzido com 469 profissionais de saúde da assistência hospitalar de alta complexidade. Empregou-se a Escala Hardiness (EH) para avaliar a presença de traços de personalidade resistentes-resilientes no grupo. Foram avaliadas, também, características relacionadas às dimensões do bem-estar laboral, nas quais envolvem aspectos ocupacionais, afetivos e profissionais. Conduziu-se análise bivariada através do teste de qui-quadrado e análise multivariada por meio de regressão logística multinomial (método stepwise). A classificação dos escores total da EH mostrou que 128 (27,3%) profissionais de saúde avaliados apresentaram alto hardiness, 227 (48,4%) médio e 114 (24,3%) baixo. Destaca-se que os afetos negativos da dimensão afetiva de bem-estar no trabalho associaram-se significativamente, aumentando a chance de manifestar nível baixo e moderado de hardiness em profissionais de saúde de departamentos hospitalares de alta complexidade. Os trabalhadores que apresentam níveis mais elevados de resistência-resiliência emergem de um padrão de atitudes e ações adaptativas que auxiliam na percepção dos afetos positivos preditores de bem-estar no contexto laboral.