Marcelo Galuppo
Este ensayo tiene como objetivo explorar la intersección entre lenguaje, derecho y realidad, utilizando la metáfora de los mapas y los bordes de los continentes (y de las alfombras) para ilustrar tal análisis. El objetivo principal es comprender cómo los márgenes del lenguaje son cruciales en la interpretación y aplicación del derecho. A través de ejemplos literarios, investigamos la complejidad de establecer límites, ya sean legales o geográficos, a partir de su intersección con la intersubjetividad y la inmersión en la naturaleza fluida del lenguaje y del derecho, reflexionando sobre cómo ellos se constituyen al mismo tiempo que constituyen nuestra percepción de la realidad, de manera similar a mapas que, al describir, crean territorios en constante evolución.
Palavras-llave: Cartografía; Constitución; Fronteras; Derecho y Literatura; Mapas; Territorios
Este ensaio visa a explorar a interseção entre linguagem, direito e realidade, utilizando a metáfora dos mapas e das franjas (dos territórios e dos tapetes) para ilustrar tal análise. O objetivo principal é compreender como as margens da linguagem são cruciais na interpretação e aplicação do direito, e como elas se constituem por um duplo processo de imaginação e descrição. Através de exemplos literários, investigamos a dificuldade de se estabelecer limites, sejam eles legais ou geográficos, a partir de sua relação com a intersubjetividade e da imersão na natureza fluida da linguagem e do direito, refletindo como eles são constituídos ao mesmo tempo que constituem nossa percepção da realidade, de maneira similar a mapas que, ao descreverem, criam territórios em constante evolução. O presente ensaio utiliza da teoria da narrativa para compreender o problema proposto.
This text explores the intersection among language, law, and reality, using the metaphor of maps and the continents’ fringes (and carpets’ fringes) to illustrate such analysis. The main goal is to understand how the margins of language are crucial in the interpretation and application of law. Through literary examples, we investigate the difficulty of establishing boundaries, whether legal or geographical, from their intersection with intersubjectivity and their immersion in the fluid nature of language and law, reflecting how they are constituted at the same time as they constitute our perception of reality, similarly to maps that, while intend/pretend to describe, create constantly evolving territories. This essay takes hand of the narratology to comprehend such problem.
Keywords: Cartography; Constitution; Frontiers; Law and Literature; Maps; Territories