Brasil
We usually don’t acknowledge social mediation when speaking about subjective experiences in day-to-day life, which relies instead on a unitary and essentialist notion of identity. I initially explore this statement by examining how Kant changes his view on singular-universal relation from the first to the third Critique. A closer look at the reflexive judgment and how it states singularity as a non-conceptualised event follows from that. I then argue in favour of an affinity between an aesthetic notion of singularity, such as found in the third Critique, and the political mobilisation of subjective experiences.
Partindo de um experimento mental, exploro como a forma usual para falarmos de experiências subjetivas não leva em consideração sua mediação por uma forma de vida, que enseja problematizar uma noção unitária e essencialista de identidade. Faço-o ao examinar algumas tensões imanentes ao modo como Kant modifica a relação entre singular e universal na passagem de sua primeira à sua terceira Crítica. Ali, volto-me ao juízo reflexionante enquanto surgimento da singularidade como acontecimento não-conceitualmente apreensível. Termino sugerindo uma aproximação entre o modelo estético de singularidade, que surge com a terceira Crítica, e a mobilização política de experiências subjetivas.