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Edcleutson de Souza Silva
, José Luis da Silva Netto Junior, Gustavo Henrique Leite de Castro, Luís Abel da Silva Filho
The Brazilian manufacturing has exchanged occupations with low education levels for occupations with high education levels, such as higher education, master's, and doctoral degrees. Therefore, the aim of this study is to verify if the growth rate in the demand for skilled labor in manufacturing affects the economic growth rate in Brazilian municipalities. As an econometric strategy, the proposal is, in addition to the use of panel data, to use instrumental variables (Bartik Instrument - shift-share) to address the endogeneity of the relationship between the employment growth rate in manufacturing and economic growth. The main results indicate that the growth rate of demand for skilled labor in manufacturing has a positive effect on the economic growth rate of municipalities and generates spillover effects for the sectors of agriculture and services. The evidence also points out that there is no differential effect for municipalities that belong to metropolitan or non-metropolitan regions, except for the GDP per capita metric.
A indústria brasileira tem trocado ocupações de baixa escolaridade por ocupações com alta escolaridade, tais como, ensino superior, mestrado e doutorado. Portanto, o objetivo desta pesquisa é verificar se há efeito da taxa de crescimento na demanda por mão de obra qualificada na indústria sobre a taxa de crescimento econômico nos municípios brasileiros. Como estratégia econométrica, propõe-se, além do uso de dados em painel, utilizar variáveis instrumentais (Bartik Instrument - shift-share) para tratar a endogeneidade da relação entre a taxa de crescimento do emprego na indústria e crescimento econômico. Os principais resultados indicam que a taxa de crescimento da demanda por trabalho qualificado na indústria tem efeito positivo na taxa de crescimento econômico dos municípios, bem como, gera efeitos spillovers para os setores da agricultura e serviços. As evidências também apontam que não há efeito diferencial para municípios que pertencem a regiões metropolitanas e não metropolitanas, exceto para a métrica do PIB per capita.
