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El análisis del Principio de Tipicidad, pilar del Derecho Administrativo Sancionador, genera como dificultad la determinación del núcleo sancionatorio como uno de sus elementos componentes. En efecto, a nivel normativo se observa tanto la tipificación de la infracción administrativa en la norma legal como en la reglamentaria, esta última como complemento de la infracción o de la sanción o de ambos aspectos. Esto se ve reforzado por el actual contexto en que se inserta del Derecho Administrativo, que originó una hiperinflación reglamentaria que incide directamente en el Derecho Administrativo Sancionador. Este estado de situación me generó la interrogante ¿Cuáles son los límites de la reglamentación de la norma legal que tipifica la infracción administrativa en el Derecho Administrativo Sancionador?, cuya respuesta exige analizar previamente los siguientes aspectos: ¿la potestad sancionatoria debe estar expresamente consagrada en la norma legal atributiva de competencia o se admite implícitamente comprendida en ella? Si este último aserto es aceptado, ¿admite colaboración reglamentaria?; si la respuesta es afirmativa, ¿hasta dónde llega esa colaboración? ¿puede innovar en la tipificación o limitarse a regular solamente los aspectos que la norma legal habilita? La presente investigación intenta dar respuestas a dichas interrogantes.
The analysis of the principle whereby a criminal conduct must be clearly defined by the law (“Tipicidad” principle), core to the law on Administrative Sanctions, gives rise to the difficulty of establishing one of its component elements, i.e. the sanctioning core. Indeed, this legal classification of the administrative infringement appears in both, the law itself and regulations, and in the latter, it serves as a supplement to the administrative infringement, the administrative sanction or to both. This is reinforced with the current context in which Administrative Law is immersed, which led to a substantial rise in regulations that directly impinges on this field of the law. This state of affairs originated the following question: Which are the limits of the regulation of the law that provides the legal classification of infringing conduct in the context of the law on Administrative Sanctions? The answer to this question requires the previous analysis of the following aspects: Should the sanctioning power be expressly stated in the legal rule or can it be deemed implied? If the latter assertion is accepted, does it admit supplementary regulation? If so, to what extent should that supplement be? May the supplementary regulation innovate regarding the legal classification or is it limited to regulating such aspects that the legal rule allows? This research aims to provide answers to these questions.
A análise do Princípio da Tipicidade, pilar do Direito Administrativo Sancionador, gera como dificuldade a determinação do núcleo sancionador como um de seus elementos componentes. De fato, no plano normativo, observa-se tanto a classificação do ilícito administrativo na norma legal quanto na norma regulamentar, esta última como complemento do ilícito ou da sanção ou de ambos os aspectos. Isso é reforçado pelo contexto atual do Direito Administrativo, que deu origem a uma hiperinflação normativa que tem impacto direto no Direito Administrativo Sancionador. Esse estado de coisas suscita a seguinte questão: quais são os limites da regulamentação da norma jurídica que tipifica o ilícito administrativo no Direito Administrativo Sancionador? A resposta a essa questão exige a análise prévia dos seguintes aspectos: o poder sancionador deve estar expressamente consagrado na norma jurídica que lhe confere competência ou está implicitamente incluído nela? Se aceita esta última assertiva, permite a colaboração regulatória; se a resposta for afirmativa, até onde vai essa colaboração; pode inovar na tipificação ou limitar-se a regular apenas os aspectos que a norma legal autoriza? A presente pesquisa procura dar respostas a essas questões.
