Omar Darío Heffes
El objetivo del presente trabajo es poner en evidencia la relación que existe entre el desarrollo de la escuela neoclásica de la economía durante el siglo XIX y el concepto de justicia. Para los neoclásicos, la elección racional de los agentes económicos, conceptualizada a partir del principio de utilidad marginal, permite comprender que existe una verdad que surge por la propia actividad del mercado. Esta verdad, que no debe ser desvirtuada por ningún tipo de actividad externa a él, permite entender y conceptualizar la justicia y el derecho a partir de la elección racional, de la acción humana y de la finalidad de esa acción. Esta manera de comprender el derecho desde la economía implica un nuevo significado del sujeto jurídico que dependerá del homo oeconomicus.
The objective of this paper is to expose the relation between the development of the neoclassical school of economics in the nineteenth century and the concept of justice. To the neoclassical economists, rational choice of economic agents, conceptualized by the principle of marginal utility, allows understanding that exists a truth that arises by the activity of the market. This truth that should not be invalidated by any external activity to the market, allows us to understand and conceptualize justice and the law by rational choice, human action and the purpose of that action. This way of understanding law from the economy implies a re-signification of the juridical person that will depend on homo oeconomicusdefined by the utility.
O objetivo deste artigo é destacar a relação entre o desenvolvimento da escola neoclássica da economia no século XIX e o conceito de justiça. Para os neoclássicos, uma escolha racional dos agentes económicos, conceituada a partir do princípio da utilidade marginal, permite entender que há uma verdade que surge da atividade do mercado. Esta verdade, que não deve ser prejudicada por quaisquer atividades fora do mercado, torna possível entender e conceituar a justiça e o direito a partir da escolha racional, pela ação humana y pela finalidade dessa ação. Este modo de entender o direito desde da economia implica um novo significado do sujeito legal que vai depender do homo oeconomicus definido pela utilidade.