Argentina
Este artículo tiene como objetivo establecer los desafíos políticos que plantea la conquista del universo. Para esto, se realizó un análisis a través de la metodología cualitativa de los tratados internacionales que regulan las acciones que se llevan a cabo en el espacio exterior por parte de los países y del marco legal que regula a las empresas privadas en la exploración y explotación de los recursos del cosmos. Se plantean tres variables como base de este análisis: la propiedad del universo, la cooperación internacional y el uso pacífico del espacio ultraterrestre. Como resultado de este estudio, pudo identificarse que existen varios retos políticos, derivados de los vacíos en la regulación de la explotación y exploración del espacio ultraterrestre, tales como la apropiación de los recursos del cosmos, la militarización y el emplazamiento de armas en el espacio, lo que requerirá en las próximas décadas un debate serio por parte de las potencias mundiales que pueden poner en riesgo el uso pacífico del espacio ultraterrestre.
This paper aims to analyze the political challenges associated with the conquest of space. It employs a qualitative analysis of international treaties that regulate space activities by nations and the legal frameworks governing private companies in the exploration and exploitation of cosmic resources. Additionally, it addresses three key issues: ownership of outer space, international cooperation, and the peaceful uses of outer space. The study identifies significant political challenges, including gaps in the legal frameworks regulating private companies’ activities in space and concerns regarding the militarization and weaponization of outer space. The findings highlight the need for serious debate among the world’s leading powers in the coming decades to ensure the continued peaceful use of outer space.
Este artigo tem como objetivo identificar os desafios políticos associados à conquista do universo. Para isso, foi realizada uma análise qualitativa dos tratados internacionais que regulam as ações realizadas no espaço exterior por parte dos países e do marco legal que regulamenta as empresas privadas na exploração e utilização dos recursos do cosmos. Três variáveis foram propostas como base para esta análise: a propriedade do universo, a cooperação internacional e o uso pacífico do espaço sideral. Como resultado deste estudo, foi possível identificar diversos desafios políticos decorrentes das lacunas na regulação da exploração e utilização do espaço sideral, tais como a apropriação de recursos do cosmos, a militarização e o posicionamento de armas no espaço. Esses desafios exigirão, nas próximas décadas, um debate sério por parte das potências mundiais, pois podem colocar em risco o uso pacífico do espaço sideral.