Santiago, Chile
El estudio de caso que sustenta este artículo busca problematizar las implicancias de la instalación de la Autopista Acceso Sur a Santiago (AASS) y el sistema de Transporte Público Metropolitano en las estrategias y el capital de movilidad desplegados por las familias que habitan en barrios segregados de la zona sur de la ciudad de Santiago. En este contexto específico, se evidencian formas de exclusión que se relacionan con las posibilidades de moverse en y por la ciudad. Las intervenciones urbanas analizadas profundizan procesos de segregación y exclusión social, dificultando el uso de la ciudad. Este caso deja en evidencia la falta de visibilidad de los problemas que atraviesan los habitantes de este y otros barrios pobres de la ciudad, quienes en su vida cotidiana deben desplegar diversas estrategias de apropiación para no quedar (in)movilizados y poder materializar sus desplazamientos cotidianos.
The case study that supports this article aims to explore the implications of the installation of the South Access Highway to Santiago (AASS) and the Metropolitan Public Transportation System on the strategies and mobility capital deployed by families living in segregated neighborhoods in the southern area of the city of Santiago. In this specific context, forms of exclusion related to the ability to move within and through the city are evident. The urban interventions analyzed exacerbate processes of segregation and social exclusion, making it more difficult to use the city. This case highlights the lack of visibility of the problems faced by the inhabitants of this and other poor neighborhoods in the city, who, in their daily lives, must deploy various appropriation strategies to avoid being (im)mobilized and to carry out their daily movements.
O estudo de caso que sustenta este artigo busca problematizar as implicações da instalação da Autopista Acesso Sul a Santiago (AASS) e do sistema de Transporte Público Metropolitano nas estratégias e no capital de mobilidade utilizados pelas famílias que habitam em bairros segregados da zona sul da cidade de Santiago. Nesse contexto específico, evidenciam-se formas de exclusão relacionadas às possibilidades de deslocamento dentro e pela cidade. As intervenções urbanas analisadas intensificam processos de segregação e exclusão social, dificultando o uso da cidade. Este caso destaca a falta de visibilidade dos problemas enfrentados pelos habitantes deste e de outros bairros pobres da cidade, que em sua vida cotidiana devem adotar diversas estratégias de apropriação para não ficarem (im)obilizados e para poder realizar seus deslocamentos diários.