Igor Vieira Santos, Jose Elievam Bessa Junior
When operational problems occur on two-lane rural highways, many managers consider duplication as the main option. However, configurations such as passing lanes and “2+1” roads are intermediate solutions widely used in other countries to improve operational conditions. Thus, the main objective of this dissertation was to analyze the operational conditions and the feasibility of widening interventions of two-lane rural highways, such as i) passing lanes; ii) 2+1 road; iii) duplication. The proposed method had three main steps: i) data collection and treatment; ii) operational analysis by determining the levels of service using the 6th and 7th editions of the HCM. The results obtained with HCM-7 indicated that the passing lanes could promote one level of service improvement, which can last for seven to ten years. Similarly, 2+1 highways can improve operational conditions for 16 years, and highway duplication is not necessary during this period. Segments with level terrain presented results (obtained with HCM-6) that take an average of six years to be equivalent to the results obtained for segments with rolling terrain, which represents an operational advantage. The level of service obtained with HCM-7 was considerably better than applying HCM-6. The difference to achieve the level of service “D” for rolling terrain, between both manuals, was 20 years.
Quando ocorrem problemas operacionais em rodovias de pista simples, muitos gestores consideram a duplicação como principal opção. Entretanto, configurações como faixas adicionais e rodovia “2+1” constituem soluções intermediárias largamente empregadas em outros países para melhoria das condições operacionais. Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho foi analisar as condições operacionais de intervenções de ampliação de capacidade em rodovias de pista simples, tais como i) faixa adicional; ii) rodovia 2+1; iii) duplicação. O método proposto possuiu duas etapas principais: i) coleta e tratamento dos dados; ii) análise operacional por meio da determinação dos níveis de serviço utilizando a 6ª e 7ª edições do HCM. Os resultados da aplicação do HCM-7 indicaram que as faixas adicionais podem promover a melhoria de um nível de serviço, o que pode perdurar por sete a dez anos. Da mesma forma, as rodovias 2+1 podem melhorar a condição operacional durante 16 anos, dispensando a duplicação da rodovia nesse período. Trechos com relevo plano apresentaram resultados (obtidos com o HCM-6) que demoram em média 6 anos para se equivalerem aos resultados obtidos para trechos com relevo ondulado, representando uma vantagem do ponto de vista operacional. Os níveis de serviço obtidos com o HCM-7 foram consideravelmente melhores do que aplicando o HCM-6. A diferença para atingir o nível de serviço “D” para relevo ondulado, entre os dois manuais, foi de 20 anos.