Tacna, Perú
Perú
Iquique, Chile
El presente artículo analiza la situación de la movilidad fronteriza en el territorio peruano-chileno, durante el contexto de cierre de fronteras por COVID-19. A pesar del decretado cierre, se consolidó en la población una disconformidad respecto a que la frontera nunca cerró y que por esta siguieron transitando camiones, capitales, mercaderías, productos de abasto, entre otros elementos. De ahí que, para analizar la producción de movilidades fronterizas en el contexto de COVID-19, consideramos necesario complejizar el propio concepto de movilidad, así como los acercamientos empíricos a la misma. De esta forma, para la presente comunicación adoptamos el giro de la movilidad y el seguimiento de objetos como marcos teóricos y analíticos para estudiar este contexto. La investigación aplicó una guía semi estructurada de entrevista dirigida a 86 actores económicos formales e informales en la frontera de Tacna, de los cuales seleccionamos a los actores económicos fronterizos del sector salud y del sector gastronómico. Entre los principales hallazgos se corroboran las posibilidades analíticas del giro de la movilidad para estudiar la movilidad fronteriza, así como la presencia del dispositivo-frontera como un elemento que se involucra en la producción de movilidades más allá de considerarse únicamente como un dispositivo que se cruza entre un origen y un destino.
This article analyzes the situation of border mobility in the Peruvian-Chilean territory, during the context of border closures due to COVID-19. Despite the decreed closure, the population was discontent regarding the fact that the border never fully closed and that trucks, capital, merchandise, grocery products, among other elements, continued to transit through it. Hence, to analyze the production of border mobility in the context of COVID-19, we consider it necessary to make the concept of mobility itself more complex, as well as the empirical approaches to it. In this way, for the present communication we adopt the mobility turn and object tracking as theoretical and analytical frameworks to study this context. The research applied a semi-structured interview guide addressed to eighty-six formal and informal economic actors on the Tacna border, from which we selected border economic actors from the health sector and the gastronomic sector. Among the main findings, the analytical possibilities of the mobility turn to study border mobility are corroborated, as well as the presence of the border-device as an element that engages in the production of mobilities beyond being considered only as a device that crosses between an origin and a destination.
Este artigo analisa a situação da mobilidade fronteiriça no território peruano-chileno, durante o contexto de fechamento de fronteiras devido à COVID-19. Apesar do decreto de fechamento, a população estava insatisfeita com o fato de que a fronteira nunca foi fechada e que caminhões, capital, mercadorias e alimentos, entre outras coisas, continuaram a passar por ela. Assim, para analisar a produção de mobilidades fronteiriças no contexto da COVID-19, consideramos necessário tornar mais complexo o próprio conceito de mobilidade, bem como as abordagens empíricas da mesma. Desta forma, adotamos neste artigo a virada da mobilidade e o rastreamento de objetos como referenciais teóricos e analíticos para estudar este contexto. A pesquisa aplicou um guia de entrevistas semiestruturado dirigido a 86 atores econômicos formais e informais na fronteira de Tacna, dos quais selecionamos os atores económicos fronteiriços do setor da saúde e do setor gastronômico. Os principais resultados corroboram as possibilidades analíticas da mobilidade voltada para o estudo da mobilidade fronteiriça, bem como a presença do dispositivo-fronteira como um elemento que está envolvido na produção de mobilidades além de ser considerado apenas como um dispositivo positivo que atravessa origem e destino.