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Josiane Coêlho Reis, Thelma Helena Costa Chahini
Este artigo apresenta uma análise da estrutura e da função do código de escrita da Libras signwriting, ainda em processo de validação, relacionando-o com a origem da escrita até os dias atuais. O interesse pela temática parte da relevância em conhecer e explorar esse código, analisando-o enquanto possível escrita da comunidade surda. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida com base nos pressupostos teóricos de Petit (1979), Havelock (1996), Bizóli e Stumpf (2023), Barreto e Barreto (2015), Breda (2017), entre outros. A partir do estudo, verificou-se que o código signwriting apresenta em sua estrutura símbolos visuais que representam os parâmetros em Libras: as configurações de mão, os movimentos, orientação da palma da mão, direcionalidade e as expressões não manuais das línguas de sinais, assemelhando-se em alguns aspectos, com os primeiros registros gráficos da humanidade. Notou-se ainda que a evolução da escrita a partir do alfabeto romano facilitou a comunicação ao longo da história e, mesmo apresentando variações, é um sistema utilizado em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. Dessa forma, uma vez que a Libras é legalmente reconhecida no país, torna-se relevante pensar, no signwriting, como uma opção para a escrita da Libras, considerando que a escrita de sinais, se constitui enquanto um elemento de comunicabilidade.
