Poliana Canuto Galo dos Santos, Amanda Santos Rudner, Ana Clara Silva Andrade, Brenda Caroliny Fontana Rezende, Letícia Albuquerque Alves, Luciana Thais Rangel Souza
A infância é caracterizada por mudanças nos domínios biológicos e psicossociais que trazem benefícios importantes em diversas áreas do desenvolvimento, como: motora, emocional, social e cognitiva. No contexto do mundo contemporâneo, em que há a crescente e constante evolução da tecnologia, o uso de telas aumentou significativamente, afetando negativamente o crescimento corporal, mental e social. Este estudo tem como objetivo analisar os os impactos do uso de telas sobre o desenvolvimento cognitivo infantil. Trata-se de uma revisão da literatura baseada nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO, PubMed e Google Acadêmico. A pesquisa analisa a relação entre o uso de dispositivos eletrônicos e o desenvolvimento cognitivo, referentes às crianças de 1 a 12 anos, que relacionam a variável ‘tempo de tela’ com fatores importantes para o desenvolvimento infantil, considerando publicações entre 2018 e 2023. Foram encontrados 35 artigos elegíveis dos quais 19 foram utilizados para a construção do presente artigo. É relevante destacar que a qualidade do conteúdo exibido nas telas exerce uma influência direta, tanto benéfica quanto prejudicial, no desenvolvimento infantil. Nesse sentido, os prejuízos se sobrepõem, destacando-se o comprometimento das funções cognitivas, a exaustão prolongada, o aumento da ansiedade, o surgimento de quadros depressivos, a dificuldade de concentração, as variações abruptas de humor, a diminuição do desempenho escolar, o agravamento do estresse, além de transtornos alimentares e comportamentais.