En este artículo se exponen los resultados de una investigación orientada a explicar la magnitud de la brecha cognitiva entre los establecimientos educativos de educación secundaria en Bogotá en 2021, así como sus determinantes. Si bien algunas de esas variables son la presencia de los establecimientos educativos oficiales, la relación cuantitativa estudiantes/docente y la inseguridad alimentaria que padecen los estudiantes, la hipótesis principal es que esa brecha se inscribe y es determinada por la cartografía de la segregación residencial medida a través de índices de segregación de las clases sociales –populares, medias y altas– que residen en alguna de las 112 Unidades de Planeamiento Zonal (UPZ) en que se divide la ciudad. Los resultados advierten la configuración de una sociedad más desigual y cuestionan el empleo de criterios como la meritocracia en las políticas de acceso a la educación superior y al mercado laboral.
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa com o objetivo de explicar a magnitude da lacuna cognitiva entre as escolas secundárias de Bogotá em 2021, bem como seus determinantes. Embora algumas dessas variáveis sejam a presença de estabelecimentos de ensino oficiais, a relação quantitativa aluno/ professor e a insegurança alimentar sofrida pelos alunos, a hipótese principal é que essa lacuna está inscrita e é determinada pelo mapeamento da segregação residencial medida por meio de índices de segregação das classes sociais – popular, média e alta - que residem em uma das 112 Unidades de Planejamento Zonal (UPZ) em que a cidade está dividida. Os resultados apontam para a configuração de uma sociedade mais desigual e questionam o uso de critérios como a meritocracia nas políticas de acesso ao ensino superior e ao mercado de trabalho.
This article presents the findings of a study aimed at explaining the extent of the cognitive gap between secondary schools in Bogotá in 2021, as well as identifying its key determinants. While factors such as the presence of public educational institutions, student-to-teacher ratios, and student food insecurity play a role, the central hypothesis posits that this gap is primarily shaped by patterns of residential segregation. These patterns, measured through segregation indexes of social classes—working, middle, and upper classes—within the city’s 112 Zonal Planning Units (UPZ), are critical in explaining the disparity. The results highlight the formation of an increasingly unequal society and raise questions about the validity of merit-based criteria in policies governing access to higher education and the labor market.