El presente artículo pretende explorar si debemos adoptar una regulación basada en principios, es decir, menos propensa a la prolijidad legislativa y más favorable a formulaciones legales abiertas, para enmarcar las actividades FinTech dentro del ordenamiento jurídico nacional. La respuesta solo podrá ser dada tras un análisis del funcionamiento actual de nuestro orden jurídico. La repetición ad nauseam de que la regulación basada en principios es la mejor solución para la innovación impide un análisis profundo de sus contornos, de las ventajas y desventajas de esta opción, y de una comparación con sus mayores beneficios. También evita corregir y eliminar los elementos ineficaces, contraproducentes y contrarios a nuestro ordenamiento. Además, se busca determinar si una regulación basada en principios puede promover la innovación y, al mismo tiempo, proteger los valores jurídicos esenciales, como sostienen algunos autores.
The present article aims to explore whether we should adopt a principles-based regulation—i.e., one that is less prone to legislative prolixity and more favorable to open-ended legal formulations—to frame FinTech activities within the national legal system. The answer can only be given after an analysis of the current functioning of our legal order. The repetitive assertion that principles-based regulation is the best solution for innovation hinders a thorough examination of its contours, the advantages and disadvantages of this approach, and a comparison with its greatest benefits. It also prevents the identification and elimination of ineffective, counterproductive, and contradictory elements within our legal framework. Furthermore, it seeks to determine whether a principles-based regulation can foster innovation while simultaneously safeguarding essential legal values, as some authors argue.
O presente artigo pretende perscrutar se devemos adotar uma regulação baseada em princípios, ou seja, mais “avessa à prolixidade legislativa e favorável a formulações legais mais abertas” , para enquadrar atividades FinTech no ordenamento jurídico nacional. A resposta só poderá ser dada após uma análise do funcionamento atual da nossa ordem jurídica. A repetição ad nauseam que a regulação baseada em princípios é a melhor solução para a inovação impede que se analisem a fundo os seus contornos, das vantagens e desvantagens desta opção e de um confronto com os maiores benefícios, mas também se corrijam e se expurguem os elementos inócuos, contraproducentes e contrários ao nosso ordenamento, procurando, igualmente, aferir se uma regulação baseada em princípios poderá promover a inovação e tutelar, ao mesmo tempo, os valores jurídicos essenciais, como alguns autores sustentam.