Ambato, Ecuador
Las quemaduras son una de las lesiones más frecuentes a nivel mundial, afectando a millones de personas cada año, con una alta incidencia en países en desarrollo como Ecuador, donde la disponibilidad de tratamientos convencionales es limitada. En este contexto, la piel de tilapia ha emergido como una alternativa terapéutica prometedora para el tratamiento de quemaduras, gracias a sus propiedades antiinflamatorias, antibacterianas y su alta concentración de colágeno tipo I y II, que aceleran la cicatrización y reducen el dolor. Este artículo de revisión analiza la eficacia y seguridad del uso de la piel de tilapia como xenoinjerto temporal en quemaduras de segundo grado, comparándola con tratamientos estándar como la sulfadiazina de plata. A través de una revisión sistemática de estudios recientes, se concluye que la piel de tilapia no solo mejora la reepitelización y reduce la frecuencia de cambios de apósitos, sino que también es una opción costo-efectiva, especialmente en contextos de bajos recursos. Sin embargo, se destaca la necesidad de realizar más ensayos clínicos y de estandarizar los métodos de investigación para validar su eficacia en otros tipos de heridas y establecer guías clínicas precisas. Con la validación y estandarización adecuadas, la piel de tilapia tiene el potencial de convertirse en un tratamiento de referencia en la medicina regenerativa, ofreciendo una solución accesible y eficaz en el manejo de quemaduras, particularmente en áreas con recursos limitados
Burns are among the most common injuries worldwide, affecting millions of people each year, with a high incidence in developing countries like Ecuador, where access to conventional treatments is limited. In this context, tilapia skin has emerged as a promising therapeutic alternative for burn treatment, owing to its anti-inflammatory and antibacterial properties, as well as its high concentration of type I and II collagen, which accelerates healing and reduces pain. This review article examines the efficacy and safety of using tilapia skin as a temporary xenograft for second-degree burns, comparing it to standard treatments such as silver sulfadiazine. Through a systematic review of recent studies, it is concluded that tilapia skin not only enhances re-epithelialization and reduces the frequency of dressing changes, but also presents a cost-effective option, especially in low-resource settings. However, the need for further clinical trials and the standardization of research methods is emphasized to validate its effectiveness in other types of wounds and to establish precise clinical guidelines. With proper validation and standardization, tilapia skin has the potential to become a reference treatment in regenerative medicine, offering an accessible and effective solution for burn management, particularly in resource-limited areas.
As queimaduras são uma das lesões mais frequentes em todo o mundo, afetando milhões de pessoas todos os anos, com alta incidência em países em desenvolvimento como o Equador, onde a disponibilidade de tratamentos convencionais é limitada. Neste contexto, a pele de tilápia surge como uma alternativa terapêutica promissora para o tratamento de queimaduras, graças às suas propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas e à sua alta concentração de colágeno tipo I e II, que aceleram a cicatrização e reduzem a dor. Este artigo de revisão analisa a eficácia e segurança do uso de pele de tilápia como xenoenxerto temporário em queimaduras de segundo grau, comparando-a com tratamentos padrão como a sulfadiazina de prata. Através de uma revisão sistemática de estudos recentes, conclui-se que a pele de tilápia não só melhora a reepitelização e reduz a frequência de trocas de curativos, mas também é uma opção custo-efetiva, especialmente em contextos de poucos recursos. No entanto, destaca-se a necessidade de realizar mais ensaios clínicos e padronizar métodos de pesquisa para validar sua eficácia em outros tipos de feridas e estabelecer diretrizes clínicas precisas. Com validação e padronização adequadas, a pele de tilápia tem potencial para se tornar um tratamento padrão-ouro na medicina regenerativa, oferecendo uma solução acessível e eficaz no tratamento de queimaduras, especialmente em áreas com recursos limitados.