Amparado en un tratado internacional – Modus Vivendi - carente de valor legal por contradecir la Constitución de la República del Ecuador[i], el imperio Vaticano sigue ejerciendo un poder fáctico en la sociedad ecuatoriana, por medio de su subsidiaria ideológica llamada Iglesia Católica Romana. Pretendo analizar en esta investigación jurídica, no solo la ilegalidad del contenido de dicho tratado, firmado entre el Estado Vaticano y nuestro estado ecuatoriano en 1937, sino también desde un enfoque axiológico jurídico, las acciones específicas y concretas de la institucionalidad estatal y su burocracia, que, invocando dicho tratado internacional espurio, contradicen la ética estatal laica, consagrada en la Constitución de nuestra República, violentando cotidianamente los derechos de igualdad, de no exclusión por motivos religiosos y el derecho de libertad religiosa. Desde esta perspectiva se abordó el trabajo desde un modo mixto, y además desde una perspectiva axiológica jurídica, con un enfoque interdisciplinar histórico jurídico. Se contextualiza el trabajo en el dinamismo del poder político jurídico que ha ejercido la sede del Vaticano – a través de su Iglesia Católica Romana – a lo largo de la historia nacional, desde la conquista hasta la actualidad. Acomodándose camaleónicamente a los intereses de las élites de turno, adaptando para ello su discurso y metodología, pero manteniendo intacta su influencia fáctica. También se analizó desde un análisis sociológico jurídico, la construcción social en el territorio latinoamericano, y el local, de un ideario colectivo, en donde la filiación religiosa es garantía de acceso y disfrute de derechos desde la época colonial.
Covered in a Concordat devoid of legal value to contradict the Constitution of the Republic of Ecuador, the Vatican empire continues to exercise real power in the Ecuadorian society, through its subsidiary called ideological Catholic Roman Church. I analyze in this legal research, not only the illegality of the content of the Concordat signed between the Vatican State and our Ecuadorian state in 1862, but also from a legal axiological approach, specific and concrete actions of state institutions and bureaucracy, invoking that treaty international spurious contradict the secular state ethics enshrined in the Constitution of our Republic, daily violating the rights of equality, inclusiveness for religious reasons and the right of religious freedom. Aboard from the joint research, and legal historical approach, the political power that has held the seat Vatican - through its Catholic church - along national history, from the conquest to the present. Settling chameleonic the interests of the elites in power, adapting to this speech and methodology, but keeping intact its factual influence. Analyzed in this article, from a legal sociological perspective, social construction in the Latin American territory and also on the premises, a collective ideology, where religious affiliation was guaranteed access and enjoyment of rights in colonial times.
Protegido por um tratado internacional – Modus Vivendi – desprovido de valor jurídico por contradizer a Constituição da República do Equador, o império do Vaticano continua exercendo poder de fato na sociedade equatoriana, por meio de sua subsidiária ideológica chamada Igreja Católica Romana. Pretendo analisar nesta pesquisa jurídica, não apenas a ilegalidade do conteúdo do referido tratado, assinado entre o Estado do Vaticano e nosso Estado equatoriano em 1937, mas também a partir de uma abordagem axiológica jurídica, as ações específicas e concretas da institucionalidade estatal e de sua burocracia, que, invocando o referido tratado internacional espúrio, contradizem a ética estatal laica, consagrado na Constituição da nossa República, violando diariamente os direitos de igualdade, não exclusão por motivos religiosos e o direito à liberdade religiosa. Abordo o trabalho de uma forma mista, e também de uma perspectiva axiológica jurídica, com uma abordagem interdisciplinar da história do direito. A obra está contextualizada no dinamismo do poder político e jurídico que a Sé Vaticana exerceu – por meio de sua Igreja Católica Romana – ao longo da história nacional, desde a conquista até os dias atuais. Acomodando-se camaleonicamente aos interesses das elites da época, adaptando seu discurso e metodologia para fazê-lo, mas mantendo intacta sua influência factual. Neste artigo, analiso, também a partir de uma análise jurídica sociológica, a construção social no território latino-americano, e local, de uma ideologia coletiva, onde a filiação religiosa tem sido garantia de acesso e gozo de direitos desde os tempos coloniais.