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Maria Laiana Viríssimo Sousa de Oliveira, Geice Kelly Sousa de Oliveira, Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo
Transtornos alimentares e insatisfação corporal são preocupações recorrentes entre universitários. Estudantes de Nutrição, mesmo com o estado nutricional adequado, enfrentam uma visão negativa de sua imagem corporal. O objetivo do presente estudo foi investigar o risco de transtornos alimentares em universitários do curso de Nutrição em instituições de ensino pública e privadas na cidade de Teresina-PI, bem como analisar sua associação com a imagem corporal e o estado nutricional desses estudantes. Trata-se de um estudo transversal realizado com estudantes de ambos os sexos do curso de Nutrição de 6 Instituições de ensino em Teresina-Pi. O estudo contou com a aplicação do Questionário Eating Attitudes Test (EAT-26), para avaliar transtornos alimentares e a Escala de Desenhos de Silhuetas (EDS) para avaliar insatisfação corporal, além da coleta de peso e altura. Participaram do estudo 180 alunos da instituição pública e 190 alunos das instituições privadas. 23,9% dos estudantes da instituição pública e 25,3% das instituições privadas apresentaram risco para transtornos alimentares. 7,8% e 14,2 dos estudantes das intuições públicas e privadas, respectivamente, estavam insatisfeitos com o corpo. A maioria foi classificada como eutrofia, segundo o IMC. Concluiu-se, portanto, que os resultados reforçam a necessidade de intervenções direcionadas à saúde mental e nutricional dos estudantes, com uma abordagem multidisciplinar que considere fatores psicológicos e sociais na promoção do bem estar universitário.
