Este artigo explora a relevância do gerenciamento de riscos ocupacionais no contexto da nova NR-1, que, desde 2022, exige das empresas brasileiras a identificação, avaliação e mitigação de riscos no ambiente de trabalho. A questão central investigada é: como a matriz de risco pode ser aplicada como ferramenta na elaboração do Gerenciamento de Risco Ocupacional- GRO? O objetivo é utilizar a matriz de risco como uma ferramenta na elaboração do gerenciamento do risco ocupacional, visando identificar, avaliar e mitigar riscos no ambiente de trabalho, contribuindo para melhoria da segurança e saúde dos colaboradores e a conformidade com normas regulamentadoras. A metodologia adotada é qualitativa, descritiva e exploratória, com revisão de literatura e análise documental. Foram consultadas bases como SciELO, Periódicos CAPES e revistas técnicas em segurança do trabalho para identificar artigos publicados entre 2015 e 2024, abrangendo setores como manufatura, construção civil, hospitalar, indústria química e setor energético. A análise reforça que a matriz de risco é uma ferramenta eficaz na priorização de ações corretivas e permite uma gestão mais sistemática da segurança ocupacional, reduzindo incidentes e otimizando os recursos destinados ao controle de riscos. Observou-se, pelos exemplos descritos pelos autores, que a matriz de risco oferece uma abordagem robusta para o gerenciamento de riscos ocupacionais, possibilitando a identificação precisa de riscos críticos e a implementação de medidas de controle eficazes. Evidenciou-se que a escolha da matriz de risco não segue um padrão definido, ela depende das características da empresa ou organização e dos tipos de riscos presentes. Além disso, deve ser revisada periodicamente para garantir que continue relevante e eficaz. O estudo sugere investigações futuras que integrem novas tecnologias à matriz, visando aprimorar o monitoramento e mitigação de riscos ocupacionais.