Amanda Viana Fontinelle, Beatriz Menezes Viana, Diogo Rayro Pinto Noronha, Edilane Santana da Silva, Gabrielle Teles, Mégan Ohanna Santos Pereira, Suelen Costa de Lima
Embora o uso da chamada telemedicina tenha sido estimulado por conta dos reveses da Covid-19, ainda existem no Brasil obstáculos que impedem uma expansão desta vertente de atendimento na área da saúde. O estudo apresenta como objetivo geral analisar sobre a aplicabilidade da telemedicina na saúde mental. No que tange a metodologia, optou-se pela prática de uma revisão sistemática de literatura, em bases de dados como SciELO, LILACS e Biblioteca Virtual de Saúde – BVS. O recorte temporal adotado foi entre os anos de 2019 e 2024. Os resultados apontaram que há casos em que a telemedicina foi adotada com sucesso no período mais agudo da pandemia de Covid-19, sendo a continuidade dos teleatendimentos em saúde mental recomendada pelos estudos encontrados na literatura. Há também casos em que a telessaúde foi implementada para cuidar dos profissionais de saúde, os quais no cenário pandêmico se viram diante de um cenário desafiador e estressante de trabalho. O estudo conclui que, embora a telemedicina não substitua por completo os atendimentos presenciais, o seu fortalecimento é necessário para que mais pessoas tenham acesso a serviços de saúde. Soma-se a isso a necessidade de melhora quanto a infraestrutura tecnológica, segurança tanto para os dados como também para os médicos em relação a questões éticas envoltas na prática destes atendimentos.