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O artigo aborda a violência perpetrada contra as mulheres, enfatizando sua ligação com o patriarcado e suas diversas manifestações no contexto brasileiro, apontando dados preocupantes. Nesse estudo, a interseccionalidade é um conceito essencial para a compreensão das múltiplas formas de opressão que as mulheres enfrentam. Os dados analisados foram obtidos por meio de uma intervenção realizada com estudantes de medicina de uma universidade da Paraíba, onde se utilizou um curta-metragem como ponto de partida para a discussão sobre violência sexual. Os resultados apontam para a urgência de abordar questões de gênero e sexualidade, falta de segurança para as mulheres e estupro no contexto familiar. Expõe que a violência de gênero não é apenas um problema individual, mas um reflexo de desigualdades estruturais profundamente enraizadas na sociedade atual. Também torna evidente a indispensabilidade das políticas públicas para o combate eficaz da violência contra a mulher, concluindo que uma abordagem abrangente e transformadora é essencial para criar uma sociedade mais justa e segura.
