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Ida Lucía Morchio
, Roxana Graciela Marsollier
En este estudio, se analizan las representaciones sociales que subyacen a las concepciones de aprendizaje en estudiantes universitarios, según la carrera que cursan, el tramo de la trayectoria académica en que se encuentran al momento de participar en la investigación y su autopercepción de competencia para aprender. Participaron 422 estudiantes de cuatro carreras de grado de la unCuyo, Argentina. Se utilizó metodología cualitativa, a través del diseño Teoría fundamentada. Los datos se recolectaron mediante una técnica asociativa a partir del término inductor “aprender”, seguida de una técnica de selección y jerarquización de elementos. La Teoría fundamentada permitió sistematizar los datos originalmente cualitativos en categorías explicativas, las que posteriormente se analizaron estadísticamente según frecuencia y nivel de importancia concedida por los participantes. Los resultados indican el predominio de concepciones interpretativas y cognitivas como núcleo estable de las representaciones sociales compartidas por los estudiantes. Asimismo, se observan diferencias según carrera, tramo inicial o final de la trayectoria académica y autopercepción de competencia para el aprendizaje. Esas diferencias aportan categorías emergentes que podrían ampliar la estructura de las representaciones compartidas asociando el aprender con factores actitudinales-motivacionales, con un proceso transformador o con elementos contextuales. Estos aspectos diferenciadores invitan a repensar la conceptualización de aprender según la experiencia educativa situada y sugieren que en la concepción de aprendizaje que los estudiantes construyen en las vivencias compartidas se imprimen particularidades que el docente puede constituir en horizonte de la interacción educativa.
This paper presents an analysis of the social representations underlying the conceptions of learning among university students, according to the degree program they attend, the section of the academic trajectory in which they are at the time of participating in the research and their learning competence self-perception. During the study, the participants were 422 students attending four degree programs at UNCuyo, Argentina. Qualitative methodology was used, through the Grounded Theory design. The data was collected using an associative technique based on the term “learn”, followed by an element ranking technique. The Grounded Theory allowed the original qualitative data to be systematized into explanatory categories, which were subsequently analyzed statistically according to frequency and level of importance granted by the participants. The results indicate a predominance of interpretive and cognitive conceptions as a stable core of the social representations shared by the students. Likewise, differences are observed according to study program attended, initial or final and learning competence self-perception. Those differences bring about emerging categories that could expand the structure of the shared representations, associating learning with attitudinal-motivational factors, with a transformational process or with contextual elements. These differentiating aspects call for rethinking the conceptualization of learning from a contextualized educational experience and suggest that, in the conception of learning students build in the shared experiences, there appear particular aspects that teachers can use as a horizon in the educational interaction.
Este artigo de pesquisa analisa as representações sociais que fundamentam as concepções de aprendizagem de estudantes universitários, de acordo com o curso de graduação que frequentam, o segmento da trajetória acadêmica em que estão no momento de participar da pesquisa e a sua autopercepção de competência de aprendizagem. Durante o estudo participaram 422 alunos de quatro programas de graduação na UNCuyo, Argentina. Para isso, foi utilizada a metodologia qualitativa, por meio do método Grounded Theory. Os dados foram coletados por meio de uma técnica associativa baseada no termo indutor “aprender”, seguida de uma técnica de classificação de elementos. A Grounded Theory permitiu que os dados originalmente qualitativos fossem sistematizados em categorias explicativas, que foram posteriormente analisadas estatisticamente de acordo com a frequência e o nível de importância atribuído pelos participantes. Os resultados indicam uma predominância de concepções interpretativas e cognitivas como núcleo estável de representações sociais compartilhadas pelos alunos. Da mesma forma, observam-se diferenças de acordo com o curso frequentado, estágio inicial ou final da trajetória acadêmica e autopercepção da competência de aprendizagem. Essas diferenças trazem categorias emergentes que podem ampliar a estrutura das representações compartilhadas, e associar a aprendizagem a fatores atitudinais-motivacionais, com um processo transformacional ou com elementos contextuais. Esses aspectos diferenciadores exigem repensar a conceituação de aprendizagem a partir de uma experiência educativa contextualizada e sugerem que, na concepção de aprendizagem, os alunos constroem as experiências compartilhadas, surgem aspectos particulares que os professores podem construir como horizonte na interação educativa.
