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O sistema educacional brasileiro tem apresentado melhorias significativas nas últimas décadas, mas os desafios ainda persistem, especialmente no ensino superior. Este estudo examina as taxas de evasão no curso de Licenciatura em Química do IFPI-Paulistana, com o objetivo de identificar os principais fatores que contribuem para esse fenômeno. A pesquisa utilizou uma abordagem quantitativa e descritiva, com um questionário aplicado a 18 ex-alunos que abandonaram o curso. Os dados foram coletados por meio de e-mail, WhatsApp e Instagram. Os resultados destacaram uma interação complexa de fatores pessoais, acadêmicos e socioeconômicos. A maioria das desistências ocorreu nos primeiros semestres, com insatisfação relacionada à qualidade do ensino, instabilidade financeira e a dificuldade de conciliar trabalho e estudos sendo citadas como as principais causas. Além disso, a rigidez dos professores nas disciplinas introdutórias e a falta de apoio financeiro institucional contribuíram para a decisão dos alunos de abandonar o curso. Os achados sugerem a necessidade de intervenções direcionadas, incluindo métodos de ensino mais flexíveis, maior assistência financeira e suporte acadêmico personalizado. Essas estratégias podem melhorar a retenção dos estudantes e a experiência educacional no programa.
