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A menopausa é caracterizada pela redução gradual dos hormônios femininos, causando alterações no ciclo menstrual e uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida e o envelhecimento. Esse processo fisiológico marca a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva na vida da mulher, impactando não apenas sua saúde física, mas também a esfera biopsicossocial, com mudanças sociais, corporais e nas relações amorosas e sexuais. Nesse contexto, conscientizar sobre os sintomas facilita o autocuidado, e adotar hábitos saudáveis de vida ajudam a reduzir os impactos negativos da menopausa, promovendo maior autonomia e autocuidado. Nessa perspectiva, a educação em saúde é essencial para promover a capacitação dessas mulheres e auxiliar na conduta de promoção de saúde individual. Diante disso, o objetivo desse artigo é relatar a experiência vivenciada na execução de um projeto extensionista que teve como foco a promoção da educação em saúde sobre a menopausa, voltada para mulheres assistidas por uma Unidade Básica de Saúde no município de Itabuna, Bahia, Brasil. Sendo assim, os acadêmicos possibilitaram uma abordagem interdisciplinar de profissionais de saúde para auxiliar as mulheres na menopausa, com dinâmicas que possibilitaram a disseminação de conhecimento sobre as mudanças que ocorrem nesse processo. Dessa forma, foi possível a sensibilização da população considerada, promovendo a descontrução de informações equivocadas e incentivando a participação ativa desse público no debate.
