O objetivo desta revisão de escopo foi mapear as evidências relacionadas à saúde sobre a suplementação oral de GLA em humanos. A revisão foi conduzida de acordo com os protocolos do Instituto Joanna Briggs. Um total de 126 estudos foram selecionados, ensaios clínicos randomizados foram os métodos mais frequentes (n=91). As fontes de GLA mais utilizadas foram os óleos de prímula 46%; borragem 20% e groselha negra 9%. As concentrações variaram de 15 a 6000mg (média = 872,5 mg), por períodos entre 7 dias e 30 meses, sendo 24 semanas o tempo de suplementação mais frequente. Os estudos foram classificados segundo os desfechos: positivos (quando houve melhora em pelo menos um parâmetro sem piora dos demais; nulos (ausência de mudanças) e negativos (piora em pelo menos um parâmetro). Os resultados apontaram os seguintes desfechos (no de estudos/frequência do desfecho): positivos (n=88) (sintomas de menopausa (4/100%); esclerose múltipla (3/100%); síndrome pré-menstrual (3/100%), modulação lipídica (13/84%); artrite reumatoide (11/81%); dermatite atópica (9/77%)); nulos (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (4/100%) e pré-eclâmpsia (5/60%)), e negativos (mastalgia (6/16%) e artrite reumatoide (11/9%), alterações plaquetárias (3/33%)). Outros 4 estudos não forneceram conclusões suficientes para classificação dos desfechos. Esta revisão oportunizou o mapeamento do uso do GLA na saúde humana, destacando-se a prevalência de efeitos positivos das intervenções, além de elucidar condições de saúde e esquemas de intervenção que requerem estudos complementares para racionalizar o uso como suplemento alimentar.