Davi Milan, Andréa de Souza Hackenhaar, Marciane Preis Teloeken, Zeimara de Almeida Santos, Fabia Cunha Ferreira Santos, Diego Leme de Oliveira, Cristiane Leite dos Santos, Luiz Neves Silveira Filho, Aline Alves da Luz, Renato Duarte Gomes, Fabiane de Oliveira Lima Schwingel, Fabíola de Fátima Andrade Frimaio
O tema central deste resumo é a análise das políticas de inclusão de pessoas com autismo no ambiente corporativo e seu impacto na promoção da inovação organizacional. O objetivo é investigar como práticas inclusivas contribuem para o desenvolvimento de soluções inovadoras e o crescimento sustentável das organizações, além de identificar os desafios e as possibilidades que permeiam a implementação dessas políticas. O estudo adota um método qualitativo, com uma revisão narrativa da literatura e análise documental de estudos de caso de empresas que adotam políticas de inclusão. Foram examinados relatórios de sustentabilidade, programas de diversidade e entrevistas com gestores e colaboradores para avaliar o impacto dessas práticas no desempenho organizacional. Os resultados apontam que as políticas de inclusão favorecem um ambiente de trabalho mais colaborativo e criativo, com aumento da diversidade cognitiva e do engajamento dos colaboradores. No entanto, desafios como a resistência à mudança, falta de treinamento adequado e barreiras estruturais dificultam a plena integração de grupos diversos. As organizações que superaram esses desafios se destacam pela inovação contínua e maior competitividade. A conclusão da pesquisa indica que, apesar dos obstáculos, as políticas de inclusão representam uma oportunidade estratégica para as empresas, promovendo tanto a justiça social quanto a inovação organizacional. Empresas que investem em diversidade e inclusão são mais adaptáveis e preparadas para enfrentar as demandas do mercado global.