Ana Rita Alves Ferreira, Joanir Pereira Passos, Maria Isabel Silva Santos, Elias Barbosa de Oliveira, Raphael Duarte Chança
Objetivo: analisar o perfil das pesquisas publicadas sobre as estratégias de coping utilizadas pelos trabalhadores de enfermagem frente o estresse ocupacional e seus níveis de evidência. Materiais e métodos: estudo de revisão de escopo com busca bibliográfica realizada nas bases de dados BDENF, IBECS, Index Psicologia, LILACS, CINAHL, EMBASE, PUBMED, SCOPUS, BDTD. Ademais, foram consultadas as listas de referências dos estudos selecionados. Dois revisores independentes realizaram a seleção e análise dos estudos, às cegas, por meio do software Rayyan. Resultados: selecionados um total de 70 estudos, desenvolvidos em mais de 20 países diferentes e publicados em um recorte temporal que abrangeu as últimas três décadas. Discussão: a sobrecarga e os problemas relacionais foram os principais estressores associados ao trabalho de enfermagem e, para enfrentá-los, os profissionais se apropriam tanto de estratégias de coping centradas no problema quanto na emoção. Conclusões: no mapeamento realizado o uso das estratégias de coping esteve intimamente relacionada aos fatores estressantes, e para lidar com o estresse ocupacional, os trabalhadores de enfermagem optaram, principalmente, por estratégias de coping centradas no problema.