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Anderson Matheus Pereira da Silva, Thaís Pâmela Morais, Isabelle Texeira Zamrzycki, Jakson Olívio Santos Nogueira, Vanessa Batista Rodrigues Andrade, Thiago Vinicius dos Santos Ferreira, Ana Nathália Portela Braga, Ana Clara Mendes Souto, Rafael Eduardo Gomes Vidéo, Mariana Monteiro Magalhães Cruz, Ellen Figueira Escóssio, Mara Irene Engelmann, Fabrícia Gonçalves Amaral Pontes
Esta revisão da literatura analisa o impacto da intervenção cirúrgica precoce no tratamento do abdome perfurativo agudo, uma condição grave que exige uma resposta rápida para evitar complicações fatais. Estudos revisados entre 2022 e 2024 reforçam a importância de uma abordagem cirúrgica ágil, destacando que a intervenção precoce está associada à redução expressiva da mortalidade e das complicações pós-operatórias, como sepse e peritonite. Além disso, foi observada uma diminuição significativa no tempo de internação, o que não apenas acelera a recuperação dos pacientes, mas também alivia a pressão sobre os recursos hospitalares. Contudo, a revisão também identificou uma falta de uniformidade nos critérios usados para definir cirurgia precoce e cirurgia tardia, bem como nas características dos pacientes incluídos nos estudos. Isso ressalta a necessidade de maior padronização metodológica para que os resultados sejam comparáveis e aplicáveis em diferentes contextos clínicos. Portanto, futuros ensaios clínicos rigorosos são essenciais para confirmar os benefícios da cirurgia precoce e otimizar as diretrizes de tratamento. A relevância desta revisão reside na possibilidade de melhorar significativamente os resultados clínicos por meio de protocolos cirúrgicos mais eficientes e bem definidos.
