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Diante do melhor controle das causas ambientais, as doenças genéticas e anomalias congênitas vêm se destacando como fatores de morbidade e mortalidade. Logo, é fundamental a implantação da genética comunitária na Atenção Primária à Saúde, para que seja possível atingir efeitos preventivos, educacionais, diagnósticos e terapêuticos. Para isso, é necessário o envolvimento de diversos profissionais da saúde e, especialmente, a integração da Universidade com a comunidade. Neste contexto, as Ligas Acadêmicas apresentam um papel-chave, pois estão envolvidas com atividades que aliam ensino, pesquisa e extensão. A Liga Acadêmica de Genética Médica e Genômica da UNILA foi criada com a proposta de fomentar a genética comunitária na região de tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Para tanto, foram implementadas diferentes estratégias, tais como atividades práticas laboratoriais, aulas, postagens em mídias sociais e uma série de podcasts divulgados por meios digitais, que permitiram a integração e difusão do conhecimento para dentro e além da universidade. Assim, o tripé universitário associando teoria e prática, trouxe benefícios para os acadêmicos, a universidade e a comunidade pelo compartilhamento de saberes de forma crítica e responsável.
