Guilherme Gomes de Oliveira, Adriely Cardoso Silva, Denise Soares de Alcântara, Amanda Pinheiro de Sousa, Gisela Daleva Costa, Hellen Cássia de Morais, Maysa Silva Machado, Alessandra Renata Salvate Felipe Santos
O tratamento de feridas requer avaliação cuidadosa e abrangente conforme a necessidade de cada paciente, para tanto o enfermeiro precisa de conhecimento atualizado sobre o assunto. Este estudo teve como objetivo verificar o conhecimento de enfermeiros que atuam na atenção básica acerca do tratamento de feridas. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem quantitativa, realizada com 20 enfermeiros que laboram nas Unidades Básicas de Saúde de um município no sudoeste da Amazônia legal brasileira, de fevereiro a abril de 2024. A maioria dos participantes (70%) era do sexo feminino com a faixa etária mais frequente de 30 a 40 anos. Dos entrevistados a maioria (50%) apresentou tempo de formado de 10 a 15 anos. A maior parte (55%) possuía de 3 a 8 anos de experiência profissional, sendo o tempo de atuação na UBS para a maioria (60%) entre 1 a 5 anos. Apenas (20%) dos entrevistados não possuíam pós graduação e a maior parte (65%) já haviam feito capacitação em feridas, sendo que destes 35% realizaram há mais de 5 anos. A maioria dos enfermeiros conhecem sobre as fases de cicatrização, classificação quanto ao grau de contaminação e tipo de exsudato. Porém desconhecem os tipos de tecidos do leito da ferida, bem como as coberturas utilizadas no tratamento, tanto na indicação quanto na contraindicação. Precisam de educação continuada sobre o assunto e de as escolas formadoras abordarem mais na graduação.