Quito, Ecuador
En el artículo se presenta un análisis del escenario político ecuatoriano que se abre con las movilizaciones de octubre de 2019 y desemboca en las elecciones presidenciales de 2021. Mediante la utilización de la plataforma teórico-metodológica desarrollada por Antonio Gramsci, se ofrece una explicación a la enigmática circunstancia de por qué un levantamiento que logró articular múltiples sectores populares no condujo a formas de organización política de oposición eficaz al neoliberalismo en el país andino. Con este fin se emprende la revisión de los antecedentes sobre cómo se edificaron históricamente algunas características de la ecuación Estado-sociedad civil y los cambios introducidos por el periodo de la Revolución Ciudadana, así como las reestructuraciones operadas por la ofensiva neoliberal durante la gestión morenista que ayudan a explicar las implicaciones de las últimas elecciones presidenciales.
The article presents an analysis of the Ecuadorian political scenario which opens with the mobilizations of October 2019 and leads on 2021 presidential elections. By using the theoretical-methodological platform developed by Antonio Gramsci, and some of his concepts, an explanation is offered to the enigmatic circumstance of why an uprising popular movement, that articulate multiple popular sectors, did not generate an effective political opposition to neoliberalism in the Andean country. To this end, a review of the background on how some characteristics of the State-civil society equation were historically constructed, and the changes introduced by the period of the Citizen Revolution is undertaken; as well as the restructurings operated by the neoliberal offensive during the Moreno´s administration that help to explain the implications of the last presidential elections.
O artigo apresenta uma análise do cenário político equatoriano que se abre com as mobilizações de outubro de 2019 e leva às eleições presidenciais de 2021. Mediante a utilização da plataforma teórico-metodológica desenvolvida por Antonio Gramsci, é dada uma explicação à enigmática circunstância de por que um levantamento que conseguiu articular múltiplos setores populares não levou a formas de organização política de oposição eficaz ao neoliberalismo no país andino. Com este fim se empreende a revisão dos antecedentes sobre como se edificaram historicamente algumas características da equação Estado-sociedade civil e as mudanças introduzidas pelo periodo da Revolução Cidadã, bem como as reestruturações operadas pela ofensiva neoliberal durante a gestão morenista que ajudam a explicar as implicações das últimas eleições presidenciais.