Jaime Ortega Reyna
Se abordan las coordenadas centrales que caracterizaron el proceso político en el contexto de un México en disputa y en debate. A partir de la polémica sobre el balance de los resultados de estos comicios, centrado en torno a quiénes fueron los triunfadores y quiénes perdieron cargos públicos. Se analizan las causas evidentes de la fragmentación del voto. Apunta a la crisis epocal de credibilidad y participación que atraviesan las instituciones, los partidos políticos en particular, fenómeno compartido en la región y en el mundo entero. También se analizan los factores que apuntan a señalar que el ejercicio de la política en el proceso denominado como Cuarta Transformación (4T) se desarrolla aún de forma excesivamente vertical, sobre todo al dimensionar la figura dominante de su principal líder y presidente del país, Andrés Manuel López Obrador. También se valoran las condiciones en que quedó el partido gobernante tras los comicios intermedios, contemplando cierta merma de la cohesión interna y el abandono de grupos de militantes, teniendo como parámetro de futuro las elecciones presidenciales de 2024. Como cierre del análisis, el autor se cuestiona qué tanto el proceso de construcción de hegemonía es un objetivo central de la 4T, que a la vez pueda trascender no sólo la próxima cita electoral, sino el desafío de convertirse en eje de toda una época política afirmada desde el obradorismo nacido a gobierno en 2018.
The central coordinates that characterized the political process in the context of a disputed and debated Mexico are addressed. From the controversy over the balance of the results of these elections, centered around who were the winners and who lost public office. The obvious causes of the fragmentation of the vote are analyzed. It points to the epochal crisis of credibility and participation that institutions are going through, political parties in particular, a phenomenon shared in the region and throughout the world. It also analyzes the factors that point to point out that the exercise of politics in the process known as the Fourth Transformation (4T) is still carried out excessively vertically, especially by dimensioning the dominant figure of its main leader and president of the country, Andrés Manuel López Obrador. The conditions in which the ruling party was left after the intermediate elections are also assessed, contemplating a certain decrease in internal cohesion and the abandonment of groups of militants, taking the 2024 presidential elections as a parameter for the future. questions to what extent the process of building hegemony is a central objective of the 4T, which at the same time can transcend not only the next electoral appointment, but the challenge of becoming the axis of an entire political era affirmed from the obradorismo born to government in 2018.
São abordadas as coordenadas centrais que caracterizaram o processo político no contexto de um México disputado e debatido. Da polêmica sobre o saldo dos resultados dessas eleições, centrada em quem saiu vencedor e quem perdeu os cargos públicos. As causas óbvias da fragmentação do voto são analisadas. Aponta para a crise epocal de credibilidade e participação que atravessam as instituições, em particular os partidos políticos, fenômeno compartilhado na região e no mundo. Analisa também os fatores que apontam que o exercício da política no processo conhecido como Quarta Transformação (4T) ainda é realizado de forma excessivamente verticalizada, principalmente dimensionando a figura dominante de seu principal líder e presidente do país, Andrés Manuel López Obrador. Avaliam-se também as condições em que ficou o partido no poder após as eleições intermédias, contemplando uma certa diminuição da coesão interna e o abandono de grupos de militantes, tomando como parâmetro para o futuro as eleições presidenciais de 2024. questiona-se até que ponto o processo construir a hegemonia é um objetivo central do 4T, que ao mesmo tempo pode transcender não apenas a próxima nomeação eleitoral, mas o desafio de se tornar o eixo de toda uma era política afirmada desde o obradorismo nascido ao governo em 2018.