Este artigo analisa como as novas tecnologias de comunicação, especialmente as redes sociais, podem fortalecer a democracia através da participação popular. Foi utilizado conceito de esfera pública de Habermas para discutir a legitimação do poder, argumentando que a esfera pública, como um espaço para debate e formação da opinião pública, é crucial para um governo democrático. No entanto, foram apontadas as fragilidades da democracia representativa, em que a elite política pode dominar e o cidadão comum pode se sentir distante do processo político. Diante disso, o artigo destaca o papel dos movimentos sociais como mecanismos de pressão e conscientização, explorando como as novas tecnologias podem intensificar sua atuação e promover a democracia participativa. O trabalho aponta o problema da exclusão digital, que é reflexo da exclusão social, e que faz com que parcela significativa da população fique alijada desse processo de democracia digital. Através da pesquisa bibliográfica e método analítico-descritivo, o autor conclui que, embora a tecnologia possa dar mais efetividade à democracia participativa, ela deve ser vista como uma ferramenta e não como uma solução final, especialmente considerando o problema da exclusão digital.