Colombia
El desarrollo continuo de la neurotecnología presenta desafíos significativos para laprotección de los derechos humanos, especialmente en términos de privacidad e integridadmental. En respuesta a estos desafíos, ha surgido la propuesta de acoger los neuroderechos,es decir, se busca adaptar o expandir los derechos humanos tradicionales para protegermejor a los individuos frente a las nuevas capacidades tecnológicas. Por lo que, este artículoexamina la viabilidad de reconocer los neuroderechos como una nueva categoría jurídica.En este sentido, se revisa la evolución del concepto de neuroderechos y su introducción porautores como Marcello Ienca y Rafael Yuste. A continuación, se analizan las diferentespropuestas de neuroderechos, identificando sus similitudes y divergencias. Finalmente,luego de aplicar los métodos analítico-sintético e histórico-lógico, complementados con eluso del software especializado Atlas.ti a partir de revisión bibliográfica y análisis de textos,se concluye que no es necesaria la creación de neuroderechos como una nueva categoría,esto podría incluso debilitar la protección especial de los derechos ya establecidos. Encambio, se propone que los derechos humanos existentes sean dinámicos y flexibles paraadaptarse a los avances neurotecnológicos, garantizando una protección efectiva ycoherente en todos los ámbitos.
The continuing development of neurotechnology presents meaningful challenges to theprotection of human rights, especially in terms of privacy and mental integrity. In responseto these challenges, the proposal to embrace neurorights has emerged, that is to say, toadapt or expand traditional human rights to better protect individuals in the face of newtechnological capabilities. Therefore, this article examines the feasibility of recognizingneuro-rights as a new legal category.In this context, the evolution of the concept of neuro-rights is reviewed, along with itsintroduction by writers such as Marcello Ienca and Rafael Yuste. Next, the variousproposals for neuro-rights are analyzed, highlighting their similarities and differences. Finally, after applying the analytical-synthetic and historical-logical methods,complemented with the use of the specialized Atlas.ti software based on literature reviewand text analysis, it is concluded that it is not necessary to create neuro-rights as a newcategory, as this could even weaken the special protection of already established rights.Instead, it is proposed that existing human rights should be dynamic and flexible to adapt toneurotechnological advances, ensuring effective and consistent protection in all areas.
Le développement continu de la neurotechnologie présente des défis significatifs pour laprotection des droits de l'homme, notamment en termes de vie privée et d'intégrité mentale.En réponse à ces défis, il a été proposé d´'adopter les neuro-droits, c'est-à-dire d'adapter oud'élargir les droits humains traditionnels pour mieux protéger les individus face auxnouvelles capacités technologiques. Cet article examine donc la viabilité de lareconnaissance des neuro-droits en tant que nouvelle catégorie juridique. À cet égard, l'évolution du concept de neuro-droits et son introduction par des auteurs telsque Marcello Ienca et Rafael Yuste sont passées en revue. Ensuite, les différentespropositions de neuro-droits sont analysées, en identifiant leurs similitudes et divergences.Enfin, après avoir appliqué les méthodes analytico-synthétiques et historico-logiques,complétées par l'utilisation du logiciel spécialisé Atlas.ti à partir d'une revue de la littératureet d'une analyse de textes, il est conclu qu'il n'est pas nécessaire de créer les neuro-droits entant que nouvelle catégorie juridique. Cela pourrait même affaiblir la protection spécialedes droits déjà établis. Au lieu de cela, il est proposé que les droits humains existants soientdynamiques et flexibles pour s'adapter aux avancées neurotechnologiques, garantissant uneprotection efficace et cohérente dans tous les domaines.
O desenvolvimento contínuo da neurotecnologia apresenta desafios significativos para aproteção dos direitos humanos, especialmente em termos de privacidade e integridademental. Em resposta a esses desafios, surgiu a proposta de adotar os neurodireitos, ou seja,busca-se adaptar ou expandir os direitos humanos tradicionais para melhor proteger osindivíduos diante das novas capacidades tecnológicas. Este artigo, portanto, examina aviabilidade de reconhecer os neurodireitos como uma nova categoria jurídica.Nesse sentido, revisa-se a evolução do conceito de neurodireitos e sua introdução porautores como Marcello Ienca e Rafael Yuste. A seguir, analisam-se as diferentes propostasde neurodireitos, identificando suas semelhanças e divergências. Finalmente, após aaplicação dos métodos analítico-sintético e histórico-lógico, complementados pelo uso dosoftware especializado Atlas.ti, a partir de revisão bibliográfica e análise de textos, conclui-se que não é necessária a criação de neurodireitos como uma nova categoria jurídica, poisisso poderia até enfraquecer a proteção especial dos direitos já estabelecidos. Em vez disso,propõe-se que os direitos humanos existentes sejam dinâmicos e flexíveis para se adaptaremaos avanços neurotecnológicos, garantindo uma proteção eficaz e coerente em todos osâmbitos.