El trabajo tiene por objetivo analizar las características centrales que adopta la restricción externa en la actual etapa de financiarización de la economía mundial y nacional. Se parte de la hipótesis de que las transformaciones ocurridas en el modo de acumulación desde finales de la década de 1970 han generado cambios en la dinámica del sector externo que no solo no han permitido resolver la problemática aludida, sino que la han agravado. Tras un breve recorrido histórico, a través de un análisis del balance de pagos en el largo plazo, se aborda el carácter crecientemente financiero de la restricción externa. Se plantean algunas hipótesis y reflexiones que atañen al carácter rio y al destino que se le da al excedente en la economía argentina como fenómenos relevantes que contribuyen a explicar su subordinación financiera. Palabras clave: financiarización; restricción externa; Argentina; dependencia; crisis
O objetivo do trabalho é analisar as características centrais que a restrição externa adota no atual estágio de financeirização da economia global e na-cional. Baseia-se na hipótese de que as transformações ocorridas no modo de acumulação desde o final da década de 1970 geraram mudanças na di-nâmica do setor externo que não só não permitiram a resolução do referido problema como o agravaram. Após um breve panorama histórico, através de uma análise da balança de pagamentos no longo prazo, aborda-se a na-tureza cada vez mais financeira da restrição externa. Por fim, são propostas algumas hipóteses e reflexões que dizem respeito à natureza bimonetária e ao destino dado ao excedente da economia argentina como fenômenos relevantes que contribuem para explicar a sua subordinação financeira.
This paper aims to analyze the main characteristics of the balance of pay-ments constraints in the current stage of financialization of the global and national economy. It is based on the hypothesis that the transformations that have occurred in the mode of accumulation since the late 1970s have generated changes in the dynamics of the external sector that not only have not allowed to solve former issues but have deepened them. After a brief his-torical overview, through an analysis of the balance of payments in the long term, we address the increasingly financial nature of the external restriction. We suggest some hypotheses and reflections that concern the bi-monetary nature and the destination given to the surplus in the Argentine economy as relevant phenomena that contribute to explaining its financial subordination.