Valéria Vilas Bôas, Leonardo Assunção Bião Almeida, Fernanda Mauricio da Silva
En este texto analizamos cómo se articulan los discursos sobre el futuro de la televisión, tomando como foco la discusión sobre la interactividad en la televisión brasileña en las últimas dos décadas. Esta perspectiva surge de una investigación exploratoria en la que identificamos que en Brasil, en la década de 2000, la digitalización de la televisión aparecía como impulsora de las discusiones sobre el futuro del medio, y la interactividad como principal característica asociada al futuro de la televisión y elemento articulador de su historicidad. En este sentido, argumentamos que la interactividad se convierte en un valor en la disputa entre lo analógico y lo digital. En nuestro abordaje metodológico, observamos cómo se articulan los discursos sobre este futuro a partir de las declaraciones de los productores que integran la serie de videos «Sonhar TV»; la bibliografía sobre el medio; las prácticas discursivas de la crítica televisiva; y las estrategias presentes en el programa «Sterblitch não tem um talk show: o talk show». Resultado de la adaptación de un espectáculo teatral y fuertemente articulado con las prácticas de las redes sociales, la cultura del meme y la viralización, el programa actualiza las perspectivas sobre la interactividad, la creatividad y la hibridación, ofreciendo una visión ambigua de la televisión y su futuro imaginado.
In this text we analyze how discourses about the future of television are articulated, focusing on the discussion about interactivity in Brazilian television in the last two decades. This perspective arises from an exploratory research in which we identified that in Brazil, in the 2000s, the digitization of television appeared as a motivating context for discussions about the future of the medium, and interactivity as the main feature associated with the future of television and an articulating element of its historicity. In this sense, we argue that interactivity becomes a value in the dispute between analog and digital. In our methodological approach, we observe how the discourses on this future are articulated from the statements of the producers that integrate the video series “Sonhar TV”; the brazilian bibliography on television; the discursive practices of television criticism; and the strategies present in the program “Sterblitch não tem um talk show: o talk show” (Sterblitch doesn't have a talk show: the talk show). Resulting from the adaptation of a theatrical performance and strongly articulated with the practices of social media, meme culture and viralization, the program updates perspectives on interactivity, creativity and hybridization, offering an ambiguous vision of television and its imagined future.
Neste texto analisamos como se articulam os discursos sobre o futuro da televisão tomando como ponto de partida a discussão sobre interatividade na televisão brasileira das duas últimas décadas. Este recorte surge de uma pesquisa exploratória a partir da qual identificamos que no Brasil da década de 2000, a digitalização da televisão foi impulsionadora das discussões sobre o futuro do meio, e a interatividade como principal característica associada a seu futuro e elemento articulador de sua historicidade. Argumentamos, portanto, que a interatividade se converte em um valor de disputa entre o analógico e o digital. Em nossa abordagem metodológica, observamos como se articulam os discursos sobre este futuro a partir das declarações dos produtores que integram a série de vídeos do projeto «Sonhar TV»; a bibliografia sobre o meio; as práticas discursivas da crítica televisiva; e as estratégias presentes no programa «Sterblitch não tem um talk show: o talk show». Resultado da adaptação de um espetáculo teatral e fortemente articulado às práticas das redes sociais, a cultura do meme e a viralização, o programa articula perspectivas sobre a interatividade, a criatividade e a hibridização, oferecendo uma visão ambígua da televisão e de seu futuro imaginado.