En este artículo se presenta un avance de la investigación referida a las formas de violencia estatal contra las universidades a partir de la revisión histórica sustentada en fuentes escritas, orales y en algunos procesos de estigmatización, persecución y criminalización del quehacer sociológico que se ha dado en el desarrollo de la sociología en el país, en cuanto ésta se ha caracterizado por ser crítica frente a la realidad nacional y al propio Estado. Los departamentos de sociología se convirtieron en uno de los lugares donde el Estado activa sus estrategias de hostigamiento, señalamiento y, allí, busca criminalizar a los estudiantes y profesores que interpelan al régimen, que cuestionan el orden, y que llevan a cabo procesos sociales, políticos, y económicos dentro y fuera de la universidad. El objetivo de esta pesquisa es, precisamente, estudiar el itinerario histórico de las múltiples estrategias de estigmatización realizadas por diferentes sectores a lo largo de estos setenta años de la disciplina en Colombia. Uno de los momentos cruciales indagados fue el quiebre sociología y Estado producido por la militancia de Camilo Torres en las filas insurgentes, este hecho sin duda polarizo y produjo desconfianza institucional sobre el que hacer de los sociólogos. Otro aspecto considerado es la perspectiva de Orlando Fals Borda que, junto con otros académicos y estudiantes de distintos departamentos, constituyó una sociología que incomodaba al estatus quo y al orden establecido, hecho que suscitó distintas críticas por parte de los sectores tradicionales del poder que abogaban por una disciplina enfocada en problemas afines a los intereses del Estado. Los casos analizados nos permiten constatar como hallazgo la sistematicidad de estos hechos y afirmar que no se trata de eventos aislados o excepcionales de violencia estatal. El estudio de la judicialización y los asesinatos de sociólogos y sociólogas víctimas de la estigmatización y silenciamiento del Estado dilucida las prácticas políticas y jurídicas que se adelantan en distintos momentos del desarrollo de la sociología en nuestro país
This article presents an advance of the investigation referred to the forms of state violence against the universities based on the historical review and supported by written and oral sources and in some processes of stigmatization, persecution and criminalization of the sociological work that has been given in the development of sociology in the country, insofar as it has been characterized by being critical of the national reality and the State itself. The sociology departments became one of the places where the State activates its strategies of harassment, pointing out and, there, it seeks to criminalize the students and teachers who challenge the regime, who question the order, and who carry out social processes, political, and economic inside and outside the university. The objective of this research is precisely to study the historical itinerary of the multiple stigmatization strategies carried out by different sectors throughout these seventy years of the discipline in Colombia. One of the crucial moments investigated was the breakdown of sociology and the State produced by the militancy of Camilo Torres in the insurgent ranks, this fact undoubtedly polarized and produced institutional distrust about what to do with sociologists. Another aspect considered is the perspective of Orlando Fals Borda who, together with other academics and students from different departments, constituted a sociology that bothered the status quo and the established order, a fact that provoked different criticisms from traditional sectors of power that advocated a discipline focused on problems related to the interests of the State. The cases analyzed allow us to verify as a finding the systematic nature of these events and to affirm that they are not isolated or exceptional events of state violence, the study of the prosecution and murders of sociologists, victims of the stigmatization and silencing of the State, elucidated the political and legal practices that are carried out at different times in the development of sociology in our country.
Este artigo apresenta um avanço da investigação referente às formas de violência do Estado contra as universidades, com base na revisão histórica, apoiada em fontes escritas e orais e em alguns processos de estigmatização, perseguição e criminalização do trabalho sociológico realizado no desenvolvimento da sociologia no país, na medida em que tem se caracterizado por ser crítico da realidade nacional e do próprio Estado. Os departamentos de sociologia passaram a ser um dos locais onde o Estado aciona suas estratégias de assédio, apontando e, aí, busca criminalizar os alunos / professores que desafiam o regime, que questionam a ordem, e que realizam processos sociais, políticos, econômico dentro e fora da universidade. O objetivo desta pesquisa é justamente estudar o itinerário histórico das múltiplas estratégias de estigmatização realizadas por diferentes setores ao longo desses setenta anos de disciplina na Colômbia. Um dos momentos cruciais investigados foi o colapso da sociologia e do Estado produzido pela militância de Camilo Torres nas fileiras insurgentes, fato esse que indubitavelmente polarizou e gerou desconfiança institucional sobre o que fazer com os sociólogos. Outro aspecto considerado é a perspetiva de Orlando Fals Borda que, junto com outros acadêmicos e alunos de diferentes departamentos, constituiu uma sociologia que incomodava o status quo e a ordem instituída, fato que provocou diversas críticas de setores tradicionais do poder que preconizavam uma disciplina. voltada para problemas relacionados aos interesses do Estado. Os casos analisados permitem verificar como apuramento a natureza sistemática destes acontecimentos e afirmar que não são acontecimentos isolados ou excecionais de violência estatal, o estudo do processo e dos homicídios de sociólogos e sociólogos vítimas da estigmatização e do silenciamento. do Estado, elucidou as práticas políticas e jurídicas que se realizam em diferentes momentos do desenvolvimento da sociologia em nosso país.