A partir de la década de 1990 en Colombia los hinchas (para enfrentar a sus rivales) normalizaron el uso de puños, patadas y cabezazos, luego, pasaron a utilizar botellas de vidrio, palos de madera y piedras y, en el presente, manejan cuchillos y armas de fuego. Este tipo de manifestaciones mostraron la formación de las denominadas barras bravas; hinchas organizados grupalmente quienes exhiben una diversidad de comportamientos antes, durante y después de los partidos; por ejemplo, relacionados con la violencia. Entre los hinchas, que son quienes forman las barras bravas, los enfrentamientos o las peleas se denomina combate. De este modo, el combate se refiere a los enfrentamientos entre los hinchas, es decir, a las peleas entre hinchas rivales. El combate es la manifestación de una forma de masculinidad que visibiliza hombría, habilidades corporales para el enfrentamiento y destrezas en el manejo de botellas de vidrio, palos de madera y piedras. Además sirve para ratificar la identidad grupal, pues permite comprobar quienes permanecen en la pelea contra los rivales.
Las consecuencias de la participación en el combate son lesiones, fracturas y múltiples heridas, huellas en el cuerpo que serán exhibidas a través de cicatrices; todo lo que tiene como resultado la construcción de cierta influencia y autoridad entre los hinchas, lo que, además, ordena su jerarquía. Sin embargo, quienes no son parte de este grupo social entienden este tipo de significados y de comportamientos como agresivos y conflictivos ya que ejercen la violencia de unos contra otros, recurriendo al uso de múltiples armas para lesionar, e incluso, eliminar al otro. Por ese motivo, el objetivo de este artículo es comprender y explicar el combate o la violencia entre los hinchas que forman las barras bravas de Bogotá. En este sentido, este trabajo de investigación se desarrolló a partir de la presencia frecuente en distintas actividades del grupo social (barra brava) y en las conversaciones con los sujetos (hinchas), es decir, la investigación se ha elaborado desde el trabajo de campo etnográfico.
Starting in the 1990s in Colombia, the supporters (to face their rivals) normalized the use of fists, kicks, and headbutts; later, they switched to the use of glass bottles, wooden sticks, and stones, and in the present, they handle knives and firearms. This type of demonstrations showed the formation of the “barras bravas”, an organized group of supporters who exhibited a diversity of behaviors before, during, and after the matches; for example, related to violence. Among the supporters who form in the “barras bravas”, confrontations or fights are called combat. Thus, combat refers to clashes between supporters, that is, fights between rival supporters. Combat is the manifestation of a form of masculinity that, makes manhood visible, bodily skills for confrontation, and skills in handling glass bottles, wooden sticks, stones, and even knives. In addition, it serves to ratify the group identity as it allows us to verify who remains in the fight against rivals.
The consequences of participation in combat are injuries, fractures, and multiple wounds, traces on the body that will be exhibited through scars; generating an influence and an authority among the supporters, who are part of the “barra brava”, that orders their hierarchy. However, those who are not part of this social group understand this type of meanings and behaviors as aggressive and conflictive since they exert violence against each other, resorting to the use of multiple weapons to injure, and even eliminate the other. For this reason, the objective of the article is to understand and explain the combat or violence between the supporters, who form a “barra brava” in Bogotá. In this sense, this research work was developed from the frequent presence in different activities of the social group (“barra brava”) and in conversations with the subjects (supporters), that is, the research has been developed from ethnographic fieldwork.
A partir da década de 1990, na Colômbia, os torcedores (para enfrentar seus rivais) normalizam o uso de punhos, chutes e cabeceamentos; posteriormente, passaram a usar garrafas de vidro, paus de madeira e pedras e, atualmente, manuseiam facas e armas de fogo. Esse tipo de manifestação mostrou a formação das torcidas organizadas, quem exibiam comportamentos diversos antes, durante e depois das partidas; por exemplo, relacionado à violência. Entre os torcedores - que se formam nas valentes grandes - os confrontos ou lutas são chamados de combate. Assim, combate refere-se a confrontos entre torcedores, ou seja, lutas entre torcedores rivais. O combate é a manifestação de uma forma de masculinidade que torna visível a coragem, habilidades corporais para o confronto e o manejo de garrafas de vidro, paus de madeira, pedras e até facas. Além disso, serve para ratificar a identidade do grupo, pois permite verificar quem permanece na luta contra os rivais.
As consequências da participação em combates são lesões, fraturas e múltiplas feridas, vestígios no corpo que ficarão expostos através de cicatrizes; gerando uma influência e uma autoridade entre os torcedores - que formam as torcidas organizadas - que ordena sua hierarquia. Porém, aqueles que não fazem parte desse grupo social entendem esse tipo de significados e comportamentos como agressivos e conflitantes, uma vez que exercem violência entre si, recorrendo ao uso de múltiplas armas para ferir e até eliminar o outro. Por isso, o objetivo do artigo é entender e explicar o combate ou a violência entre os torcedores, que formam um bravo grupo em Bogotá. Nesse sentido, este trabalho de pesquisa desenvolveu-se a partir da presença frequente em diferentes atividades do grupo social (torcida organizada) e em conversas com os sujeitos (torcedores), ou seja, a pesquisa foi desenvolvida a partir de trabalho de campo etnográfico.