Juan Camilo Ortiz González
El presente trabajo busca indagar las comunidades NFT (Non-Fungible Tokens), a través del estudio de caso de la colección CryptoPunks como ensamblajes desterritorializados con una clara postura ética de descentralización de los mercados (financiero y del arte), teniendo en cuenta las interpretaciones del sentido(s) de la acción, tanto a través de teoría filosófica cercana a la comunidad Crypto como la percepción de usuarios y expertos en la materia. La investigación busca encontrar dicho sentido a través de un análisis, tanto del nivel semántico como pragmático, distinguiendo entre los discursos manifiestos y las prácticas que se llevan a cabo en la Blockchain, con particular énfasis en la red de Ethereum, para hacer énfasis en los mecanismos que permiten dicho ensamblaje.
De igual manera, se espera esbozar la importancia de la interacción humano-no humano en el campo sociológico, enfocándose en las potencias de sociabilidad que son establecidas tanto semántica como pragmáticamente en los desarrollos técnicos y tecnológicos, teniendo en cuenta la pertenencia a la época actual, de creciente automatización y algoritmización de las interacciones.
A manera de conclusión, encontramos que la eticidad se distribuye diferencialmente entre el momento semántico y el pragmático, pues los discursos fundacionales y los usos que llevan a cabo los coleccionistas distan en sus sentidos. Los discursos suelen argumentar a favor de la descentralización de la economía, privilegiando formas heterónomas y heterárquicas de construcción de valor y subjetividades; mientras que los usos llevados a cabo por los coleccionistas suelen ir en el sentido de maximizar inversiones que fueron puestas en los bienes digitales atados a los contratos NFT, por ende, la comunidad es sujetada en la medida en que la especulación de una colección mantenga su momento ascendente. La comunidad, gestada como un ensamblaje a partir de su motivación por la velocidad, desterritorialización y descodificación es captada por usuarios cooptados por los discursos del capital en cuanto empresario de sí, caracterizando los bienes de arte digitales como maximizadores de capital y encerrándose en un bucle similar a las prácticas bursátiles.
This paper looks forward in investigating NFT (Non-Fungible Tokens) Communities through the case study of the CryptoPunks collection as deterritorialized assemblages with a clear ethic posture towards market (financial and art) decentralization, taking into account the interpretations of the meaning(s) of the action, having a view on philosophical theory close to the Crypto community as well as the perception of users and experts on the matter. The investigation works on the direction of finding said meaning through an analysis on the semantic and pragmatic levels, distinguishing between discourses and the practices carried out within the Blockchain, with a particular focus on the Ethereum Network to make emphasis on the mechanisms that allow this assemblage.
Additionally, I hope to draw the importance of the human-inhuman interaction in the sociological field, focusing on the possibilities of sociability that are established semantically as well as pragmatically in the technical and technological advancements, taking into account our current time of growing automation and algorithmization of interactions.
As a conclusion, we find that ethicity is distributed differentially between the semantic and pragmatic moments, as foundational discourses and the uses taken by the collectionists are far off in their meaning. These discourses usually go in favor of decentralization of the economy in the privilege of heteronomic and heterarchical forms of constructing value and subjectivities, meanwhile, the uses taken by the collectionists usually undergo in the meaning of maximizing investments that were pushed onto the digital assets tied to NFT contracts, and as such, the community is bonded as far as the speculation of a collection maintains its upward momentum. The community, gestated as an assemblage on its motivation for speed, deterritorialization, and decoding is captured by users co-opted by the discourses of capital as an Entrepreneur of himself, seeing digital art assets as maximizers of capital, locking into a loop much like stock market practices.
Este presente trabalho pesquisa pelas comunidades NFT (Non-Fugible Tokens) num estudo de caso da coleção Crypto Punks, vistas como como agenciamentos desterritorializados com uma clara posição ética de descentralização dos mercados (financeiro e artístico), levando em conta as interpretações do sentido(s) da ação, tanto por meio de teoria filosófica perto da comunidade Crypto, quanto pela percepção de usuários e especialistas na referida tecnologia atual. A pesquisa procura este significado através de um análise tanto do nível semântico como pragmático, distinguindo entre os discursos manifestos e as práticas que se realizam na Blockchain, com especial ênfase na rede Ethereum para fazer ênfase nos mecanismos desse agenciamento Desse jeito, espera-se delinear a grande importância da interação humano-não humano num campo sociológico, centrando-se nas potências de sociabilidades que são estabelecidas semanticamente como pragmaticamente nos desenvolvimentos técnicos e tecnológicos, levando em conta que ela pertence à era atual, de crescente automatização y algoritmização das interações.
A título de conclusão, encontramos que a eticidades distribui-se diferencialmente entre os momentos semântico e o pragmático, já que os discursos fundacionais e os usos que levam a cabo os colecionistas são diferentes nos seus sentidos. Os discursos tendem a garantir a descentralização da economia em privilégio das formas heterônomas e heterárquicas de construção de valor e subjetividades, em tanto que os usos dos colecionistas tendem ir no sentido de maximizar inversões ou investimentos que foram postas nos bens digitais vinculados aos contratos NFT, assim, a comunidade fica presa na medida que a especulação de uma coleção mantenha seu momento ascendente. A comunidade, achada como um agenciamento na sua motivação pela velocidade, desterritorialização y descodificação e capturada por usuários cooptados pelos discursos do capital em tanto empreendedor, caracterizando os bens de arte digitais como maximizadores de capital, trancando-se num loop semelhante ao práticas atuais do mercado de ações.