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Este artículo es producto del proceso investigativo llevado a cabo para analizar el multiculturalismo en la ciudad de Bogotá entre 2004 y 2020, y tiene como propósito evidenciar las paradojas y limitaciones del multiculturalismo en Colombia para el reconocimiento de los grupos étnicos en contextos de ciudad. A través de un análisis de las interacciones entre el Estado y los grupos étnicos, se cuestiona la forma en que se aborda la diversidad étnica por parte de las entidades estatales en la ciudad de Bogotá. En la investigación se analizan dos procesos, por un lado, las dinámicas de organización y participación de los grupos étnicos en la capital de Colombia, y por el otro, las formas en que se clasifica la diversidad para fines de política pública bajo el denominado enfoque poblacional diferencial. Desde la perspectiva del análisis de política pública y de la etnografía del Estado se aborda la forma cómo estos dos procesos se ensamblan y re-ensamblan constantemente en la interacción entre las organizaciones de los grupos y las entidades estatales, configurando un escenario de disputa por el reconocimiento. La ciudad de Bogotá se constituye como un territorio multicultural donde tienen presencia diversos grupos étnicos que reivindican una serie de derechos, palenqueros, raizales, gitanos, afrodescendientes e indígenas se han consolidado como actores políticos frente a la estatalidad y, a pesar de no superar el 1,5 % de la población, han logrado conquistar un andamiaje institucional que se expresa en un conjunto de políticas, espacios de participación y acciones afirmativas. En este contexto de análisis, ciudadanía interseccional e interculturalidad analógica, se constituyen como dos categorías emergentes tanto para abordar la diversidad étnica por parte de la estatalidad en el escenario de la ciudad como para contribuir en el debate sobre las políticas de diversidad étnica.
This article is the product of the investigative process carried out to analyze multiculturalism in the city of Bogotá in the period between 2004 and 2020, in which the paradoxes and limitations of multiculturalism in Colombia for the recognition of ethnic groups in Colombia are evident in city contexts. Through an analysis of the interactions between the state and ethnic groups, we question the way in which ethnic diversity is addressed by state entities in the city of Bogotá. We also analyze two processes, on the one hand, the dynamics of organization of ethnic groups in the city of Bogotá, and on the other, the ways in which diversity is classified for public policy purposes under the so-called differential population approach. From the perspective of public policy analysis and the ethnography of the state we address the way these two processes are constantly assembled and reassembled in the interaction between the organizations of the groups and the state entities, configuring a scenario of dispute for recognition. Bogotá is constituted as a multicultural territory where diverse ethnic groups that claim a series of rights have a presence, Palenqueros, Raizales, Gypsies, Afro-descendants, and Indigenous people have consolidated as political actors against the statehood and despite not exceeding 1,5 % of the population they have managed to conquer an institutional scaffolding that is expressed in a set of policies, spaces for participation, and affirmative actions. In this context of analysis, Intersectional Citizenship and Analogue Interculturality constitute two emerging categories both to address ethnic diversity by statehood in the city scenario and to contribute to the debate on ethnic diversity policies.
Este artigo é o produto do processo investigativo realizado para analisar o multiculturalismo na cidade de Bogotá no período entre 2004 e 2020, no qual são evidentes os paradoxos e limitações do multiculturalismo na Colômbia para o reconhecimento de grupos étnicos na Colômbia. contextos. Através de uma análise das interações entre o Estado e os grupos étnicos, questiona-se a forma como a diversidade étnica é abordada pelas entidades estatais na cidade de Bogotá, analisam-se dois processos, por um lado, a dinâmica de organização dos grupos étnicos em a cidade de Bogotá e, de outro, as formas como a diversidade é classificada para fins de políticas públicas sob o chamado enfoque populacional diferencial. A partir da perspectiva da análise de políticas públicas e da etnografia do Estado, aborda-se a forma como esses dois processos são constantemente montados e remontados na interação entre as organizações dos grupos e os entes estatais, configurando um cenário de disputa por reconhecimento. Bogotá se constitui como um território multicultural onde estão presentes diversos grupos étnicos que reivindicam uma série de direitos, palenqueros, raizames, ciganos, Afrodescendentes e Indígenas se consolidaram como atores políticos contra o Estado e apesar de não ultrapassarem 1,5 % da população conseguiram conquistar um andaime institucional que se expressa em um conjunto de políticas, espaços de participação e ações afirmativas. Nesse contexto de análise, Cidadania Interseccional e Interculturalidade Análoga constituem duas categorias emergentes tanto para abordar a diversidade étnica por Estado no cenário da cidade quanto para contribuir com o debate sobre as políticas de diversidade étnica.
