Camilo Andrés Mateus Molina
En el presente artículo se realiza una reflexión acerca del rol de las escuelas y los docentes en los territorios mediados por el conflicto armado colombiano; teniendo en cuenta la violencia que sufren los territorios y su impacto en los escenarios educativos, a partir de una presencia diferencial del Estado en términos de la generación de marcos de protección para las comunidades y las instituciones, y la incapacidad de tener el monopolio de las armas, desde esta base la escuela viene asumiendo desde unas prácticas relacionales formas de resistencia y construcción de una cultura de paz en medio de la violencia.
En este proceso reflexivo los referentes centrales son las escuelas y los docentes en los territorios mediados por el conflicto armado colombiano y su capacidad de generar procesos de resistencia cultural y resignificación del conflicto armado que incide en las dinámicas escolares. Este documento se construye desde una indagación documental, reconociendo aspectos fundamentales de la crueldad de la violencia que ha vivido el país y la incapacidad del Estado por hacer presencia y brindar condiciones básicas de cuidado a las comunidades, a partir de esta situación, las instituciones escolares desde sus prácticas relacionales han desarrollado mecanismos de resistencia y resignificación, generando dinámicas asociadas al fomento de una cultura de la paz y la no violencia, a pesar del enorme riesgo que ello representa para las comunidades educativas.
Dentro de las conclusiones se resalta la importancia de que el país sea consciente de la situación de los docentes y las instituciones escolares, en especial aquellas ubicadas en zonas rurales o en zonas de influencia de grupos armados, y reconocer el rol que los docentes han jugado en la construcción de una cultura de paz, esto está relacionado con la capacidad de respuesta de los docentes y las instituciones escolares, en defensa de la vida, resignificación de valores, definición de reglas de juego y mecanismos de regulación que son construidos en las aulas y en las prácticas relacionales de la comunidad escolar y se convierten en un rompimiento de una generalidad de la violencia impuesta por el conflicto armado.
This article reflects on the role of schools and teachers in the territories mediated by the Colombian armed conflict; taking into account the violence suffered by the territories and its impact on educational settings, based on a differentiated presence of the State in terms of the generation of protection frameworks for communities and institutions, and the incapacity from having a monopoly on weapons, from this base the school has been assuming, from relational practices, forms of resistance and construction of a culture of peace in the minds of violence.
In this reflective process, the central references are the schools and teachers in the territories mediated by the Colombian armed conflict and their ability to generate processes of cultural resistance and resignification of the armed conflict that affects school dynamics. This document is constructed from a documentary inquiry, recognizing fundamental aspects of the cruelty of the violence that the country has experienced and the inability of the State to be present and provide basic conditions of care to the communities, based on this situation, the school institutions From their relational practices they have developed mechanisms of resistance and resignification, generating dynamics associated with the promotion of a culture of peace and non-violence, despite the enormous risk that this represents for educational communities.
The conclusions highlight the importance of the country being aware of the situation of teachers and school institutions, especially those located in rural areas or in areas of influence of armed groups, and recognizing the role that teachers have played. In the construction of a culture of peace, this is related to the response capacity of teachers and school institutions, in defense of life, redefinition of values, definition of rules of the game and regulation mechanisms that are built in the classrooms and in the relational practices of the school community and become a breakdown of a generality of violence imposed by the armed conflict.
Este artigo reflete sobre o papel das escolas e professores nos territórios mediados pelo conflito armado colombiano; tendo em conta a violência sofrido pelos territórios e seu impacto no âmbito educacional, com base numa presença diferenciada do Estado em termos de geração de quadros de proteção para comunidades e instituições, e a incapacidade de monopólio nas armas, a partir dessa base a escola vem assumindo, a partir das práticas relacionais, formas de resistência e construção de uma cultura de paz no meio da violência.
Nesse processo reflexivo, as referências centrais são as escolas e os professores dos territórios mediados pelo conflito armado colombiano e sua capacidade de gerar processos de resistência cultural e ressignificação do conflito armado que afeta a dinâmica escolar. Este documento é construído a partir de uma investigação documental, reconhecendo aspectos fundamentais da crueldade da violência que o país tem vivido e da incapacidade do Estado de estar presente e de oferecer condições básicas de atendimento às comunidades, diante dessa situação, as instituições escolares. A partir de suas práticas relacionais, desenvolveram mecanismos de resistência e ressignificação, gerando dinâmicas associadas à promoção de uma cultura de paz e de não-violência, apesar do enorme risco que isso representa para as comunidades educacionais.
As conclusões destacam a importância de o país estar ciente da situação dos professores e das instituições escolares, especialmente aquelas localizadas em áreas rurais ou em áreas de influência de grupos armados, e reconhecer o papel que os professores têm desempenhado na construção de uma cultura de paz, Isto está relacionada com a capacidade de resposta dos professores e instituições escolares, na defesa da vida, redefinição de valores, definição de regras do jogo e mecanismos de regulação que se constroem nas escolas, salas de aula e nas práticas relacionais da comunidade escolar e se tornar um colapso de uma generalidade da violência imposta pelo conflito armado.