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Eugenio Fernando Lobo Fernández
En este ensayo, se reflexiona en torno a la repercusión que ha tenido la interacción de los llamados "nativos digitales" con las actuales tecnologías, particularmente con la telefonía móvil, y se le relaciona con el grado de aceptación social, que en general existe, por parte de estos hacia la perspectiva del no binarismo de los cuerpos. La argumentación es llevada a cabo sobre tres aspectos fundamentales: materialidad fija versus inmaterialidad corpórea de los objetos cotidianos; cuerpo como generador de historicidad irreversible versus el cuerpo actual de historicidad manipulable y cuerpo-molestia como dependiente de la alteridad versus independencia. Estos tópicos se abordan desde un proceso inductivo de razonamiento, que parte del ejercicio hermenéutico, procurando ir desde ejemplos concretos a la explicación conceptual. Entre los hallazgos se significan que: el cuerpo disfrute es un proceso cognitivo de aprendizaje corporeizado mediante el cual se espera que el dispositivo móvil, como extensión de la subjetividad y de la corporalidad genere soluciones ante las ansiedades cotidianas experimentadas; además, el cuerpo no puede ser un límite, no debe no poder vivirse desde la identidad genérica y sexual que determine subjetivamente en cada momento un individuo.
Neste ensaio reflectimos sobre o impacto que tem tido a interacção dos chamados “nativos digitais” com as tecnologias actuais, nomeadamente a telefonia móvel, e relacionamo-lo com o grau de aceitação social que geralmente existe, da sua parte face à perspectiva de corpos não-binários. A argumentação se desenvolve sobre três aspectos fundamentais: materialidade fixa versus imaterialidade corpórea dos objetos cotidianos; corpo como gerador de historicidade irreversível versus corpo atual de historicidade manipulável e corpo-desconforto como dependente da alteridade versus independência. Esses temas são abordados a partir de um processo indutivo de raciocínio, que parte do exercício hermenêutico, tentando passar dos exemplos concretos à explicação conceitual. Entre as descobertas estão que: a fruição corporal é um processo cognitivo de aprendizagem corporificada por meio do qual se espera que o dispositivo móvel, como extensão da subjetividade e da corporalidade, gere soluções para as ansiedades cotidianas vivenciadas; Além disso, o corpo não pode ser um limite, não deveria ser possível viver a partir da identidade genérica e sexual que um indivíduo determina subjetivamente a cada momento.
This essay reflects on the impact that the interaction of the so-called "digital natives" has had with current technologies, particularly with mobile telephony, and relates it to the degree of social acceptance, which generally exists, on their part towards the perspective of non-binarism of bodies. The argument is carried out on three fundamental aspects: fixed materiality versus corporeal immateriality of everyday objects; body as a generator of irreversible historicity versus the current body of manipulable historicity and body-nuisance as dependent on otherness versus independence. These topics are addressed from an inductive process of reasoning, which starts from the hermeneutic exercise, seeking to go from concrete examples to conceptual explanation. Among the findings, it is important to note that: the body of enjoyment is a cognitive process of embodied learning through which the mobile device, as an extension of subjectivity and corporality, is expected to generate solutions to the daily anxieties experienced; in addition, the body cannot be a limit, it should not be able to be lived from the gender and sexual identity that an individual subjectively determines at each moment.
